Ivo Cassol diz que infraestrutura de Rondônia é fruto de trabalho de toda a bancada



O senador Ivo Cassol (PP-RO) contestou em Plenário nesta terça-feira (7) notícias públicas em jornais de seu estado, Rondônia, atribuindo a apenas um senador da bancada do estado o mérito pela realização de projetos de infraestrutura da região. O senador negou que a conclusão do viaduto de Ji-Paraná tenha sido fruto do trabalho de apenas um parlamentar, garantindo que a conquista decorreu do trabalho conjunto de toda a bancada parlamentar rondoniense.

Segundo Cassol, ao contrário do que foi divulgado na imprensa local, a obra, realizada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), não foi viabilizada somente devido a recursos de uma emenda parlamentar, mas com verba do governo federal, repassada depois de um trabalho conjunto dos três senadores e oito deputados do estado. O senador disse ainda que chegou a fazer uma consulta ao Dnit para saber a origem do dinheiro que custeou o viaduto e o departamento negou ter vindo de emendas parlamentares.

- Eu quero dizer para o povo do estado que este não foi trabalho de um senador só. Se ele fosse bom, teria liberado esse recurso em 2010 – criticou, afirmando que desde 2009 havia emenda apresentada destinando recursos para a obra.

Cassol também reprovou a postura de seus adversários políticos ao longo dos mandatos na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. O senador garantiu que tem trabalhado de forma integrada com a bancada na defesa dos interesses de Rondônia, diferentemente do que a bancada fazia quando ele era governador do estado, entre 2003 e 2010.

- Eu simplesmente continuo trabalhando pelo bem do meu estado - declarou.

ICMS

Ivo Cassol comemorou ainda a aprovação de alíquota diferenciada de ICMS interestadual para a Zona Franca de Manaus e áreas de livre comércio da Região Norte. Pelo texto do Projeto de Resolução 01/2013, aprovado na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), essas áreas manterão alíquota de 12% de ICMS, enquanto o resto do país terá alíquotas de 4% e 7%.

Na avaliação do senador, a medida enfatiza que não basta apenas falar de preservação ambiental na região amazônica, mas de garantir trabalho e renda para cerca de 2 milhões de pessoas que vivem da Zona Franca e das áreas de livre comércio que, se perdessem seus empregos, acabariam indo “mata adentro para desmatar” como forma de sobreviver.



07/05/2013

Agência Senado


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