Jarbas já admite o PMDB na oposição ao Planalto






Jarbas já admite o PMDB na oposição ao Planalto
Governador pernambucano admite que partido deve mesmo ficar entre o governador Itamar Franco (MG) e o senador Pedro Simon (RS), ambos oposição a FHC, nas prévias que indicarão o candidato a presidente

O governador Jarbas Vasconcelos (PMDB) reconheceu, ontem, a derrota das suas articulações no partido para encontrar um candidato que se aproxime dos interesses do Governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) na sucessão presidencial de 2002. Para o governador, o PMDB parece mesmo fadado a disputar a eleição do próximo ano entre o governador de Minas Gerais, Itamar Franco (ferrenho adversário de Jarbas), e o senador pelo Rio Grande do Sul, Pedro Simon. Ambos se colocam como adversários à política implantada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

Com essa postura, o governador de Pernambuco descartou completamente a chance de disputar as prévias peemedebistas para garantir uma candidatura governista pelo seu partido. Jarbas – que se assumiu em uma posição de frente na articulação de uma aliança que reproduza a coligação de forças que reelegeu o presidente Fernando Henrique Cardoso – não acredita que o investimento da ala governista do seu partido reascenda a esperança de que o PMDB possa participar das eleições de 2002 ao lado do Governo FHC. No dia 20 de janeiro próximo o PMDB realiza prévias para eleger o candidato que disputará a eleição presidencial.

“É muito difícil o partido encontrar um candidato próximo do Palácio (do Planalto). O PMDB vai mesmo decidir marchar entre Simon e Itamar. Só não sei o que o partido vai fazer com os cargos que ocupa até agora no Governo”, questionou o governador.
Mesmo sem a esperança de um candidato peemedebista palaciano, Jarbas voltou a defender as prévias eleitorais como o caminho mais acertado na escolha do candidato da aliança (PSDB/PMDB/PFL) que sustenta o Governo FHC. Mas também entregou os pontos, e reconheceu que esse instrumento está cada vez mais difícil de se viabilizar.

“A prévia (conjunta) é o melhor caminho. É difícil, concordo. Mas não tem caminho melhor. Agora, se o PSDB não quer, o PMDB não quer e o PFL não quer. Que lancem, cada um, seus candidatos”, reagiu o governador


Governador aprofunda diálogo com Freire, mas aliança é difícil
Em encontro, ontem, com Jarbas Vasconcelos, o presidente nacional do PPS, senador Roberto Freire, reconheceu que o governador “está cada vez mais distante dos pós-comunistas”, diante da sua postura – reiterada durante a conversa, segundo revelou – em viabilizar a unidade dos partidos que sustentam o Governo do presidente Fernando Henrique Cardoso.

Para Freire – que reafirmou a satisfação do PPS de ter o governador como aliado na oposição – o fato, concreto, é que Jarbas assumiu uma posição de frente para encontrar um caminho que facilite a unificação da aliança PSDB/PMDB/PFL na sucessão de FHC. O senador, no entanto, se agarra à premissa de que “em política tudo é possível”, para acreditar que o jogo ainda pode virar.
“Eu gostaria muito que Jarbas não ficasse afastado. Mas é evidente que nós estamos em campos opostos. Pelo menos por enquanto, nossos interesses não coincidem. Mas, como em política tudo é possível...”, insinuou Freire.

Segundo relatou o senador – que foi à residência do governador para sugerir alternativas ao problema da violência no Estado (leia em Cidades) –, a curiosidade do governador se concentrou na candidatura Ciro Gomes. Jarbas quis saber se o pré-candidato do PPS à Presidência da República disputa a sucessão de FHC, mesmo com o governador Tasso Jereissati (PSDB-CE) no páreo. O presidenciável pós-comunista é ‘cria política’ do governador cearense. Freire foi taxativo na confirmação de Ciro na disputa presidencial.


Itamar e Simon registram hoje candidatura às prévias do PMDB
BRASÍLIA – O governador de Minas Gerais, Itamar Franco (PMDB), e o senador Pedro Simon (PMDB-RS), registram hoje, em Brasília, as pré-candidaturas a presidente. Itamar tem informações de que receberia os votos de 50% dos filiados do partido. Venceria as prévias tranqüilamente, caso fossem realizadas agora e não em 20 de janeiro, conforme decisão da convenção nacional da legenda.

Ainda na condição de favorito, Itamar fará exigências. Ele dirá ao presidente nacional da sigla, deputado Michel Temer (SP), que não deve ser indicado um nome da agremiação para substituir o presidente do Congresso, senador Ramez Tebet (PMDB-MS), no Ministério da Integração Nacional. Itamar exigirá ainda que Temer não aceite o convite do presidente Fernando Henrique Cardoso para que o acompanhe na viagem a Madri e a Paris, que começa na quinta-feira (25), e que o partido abandone logo todos os cargos que tem no Governo.

É por conta desse tipo de comportamento de Itamar que Temer diz que não tem condição de fazer nenhum prognóstico sobre a reunião de hoje, marcada para as 16h. Ele acha, porém, que as recomendações de Itamar não fazem sentido. Primeiro, porque o presidente nacional da legenda não indica ministros; segundo, porque a decisão de viajar ou não com o presidente é dele e de mais ninguém; terceiro, porque a saída dos ministros peemedebistas do Governo vem de deliberação da sigla e deverá ocorrer até 20 de janeiro.

Para Simon, a agremiação não deve mesmo indicar o substituto de Tebet - cargo reivindicado pelo senador Ney Suassuna (PB). “Para que ficar num ministério que só terá a duração de um mês?”, Pergunta Simon. “Isso não tem a mínima lógica.” Além do mais, segundo o senador, hoje, o PMDB tem apenas um ministro: Eliseu Padilha, dos Transportes. “Ele vive dizendo lá no Rio Grande do Sul que está saindo do Governo”, afirma.


Paulo Maluf é indiciado por crime eleitoral em São Paulo
SÃO PAULO – Suspeito de omitir doações feitas por empresas à campanha para o Governo do Estado, em 1998, e de beneficiar partidos políticos com o uso da máquina pública, o ex-prefeito Paulo Maluf foi indiciado ontem por crime eleitoral pelo delegado federal Almir Otero. Depois de três intimações não atendidas, Maluf foi conduzido coercitivamente até a Casa de Custódia da Polícia Federal, onde depôs. Ele disse que não tinha conhecimento das intimações.

Foi o segundo depoimento no mesmo dia. Maluf soube que seria escoltado até a PF ao final das 30 perguntas formuladas pelo promotor Sílvio Marques, do Ministério Público de São Paulo. O ex-prefeito respondeu a todas com um “nada a declarar”.
Marques apura a relação entre atos de improbidade atribuídos a Maluf, que administrou a cidade de São Paulo pela última vez entre 1993 e 1996, e as contas de que sua família é beneficiária na ilha de Jersey, paraíso fiscal europeu.

Candidato declarado ao Governo do Estado, Maluf passou por constrangimento logo ao chegar ao Ministério Público, por volta das 13h30. Sorrindo e acenando para as câmeras de TV na entrada do prédio, Maluf escapou por pouco de ser atingido por um ovo atirado pelo pesquisador Juarez dos Santos. O ovo acertou a calçada e o sapato de Eduardo Anastasi, assessor político do ex-prefeito.
Ao contrário de sua mulher, Sylvia, sua nora, Jacqueline, e seus filhos Lina, Lígia e Otávio, que depuseram na semana passada, Maluf e seu filho Flávio, que prestaram depoimento ontem, tiveram negado o acesso à garagem do Ministério Público.
ex-prefeito é réu em dois processos que apuram o superfaturamento de R$ 105,8 milhões das obras do túnel Ayrton Senna. Outras obras viárias e o PAS (Plano de Atendimento à Saúde), criado em 1995 em substituição ao sistema de saúde municipal, estão sob investigação do Ministério Público paulista, sob suspeita de irregularidades


STJ vai intervir na greve da educação
Presença do ministro está sendo solicitada pelos líderes dos Docentes.Em audiência hoje, os sindicalistas vão reiterar o convite a Costa Leite

BRASÍLIA – O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Paulo Costa Leite, será convidado a intermediar as conversas entre o ministro da Educação, Paulo Renato Souza, e os professores das universidades federais, em greve há mais de dois meses. A presença do ministro do STJ na negociação está sendo solicitada pelos líderes do Sindicato Nacional dos Docentes (Andes). Em audiência hoje, os sindicalistas vão reiterar o convite a Costa Leite e fazer um relato da paralisação.

A cúpula do Andes afirma que a idéia de pedir a intermediação do presidente do STJ não é uma provocação ao ministro Paulo Renato. “Nosso objetivo não é desqualificá-lo, mas melhorar a negociação”, diz o presidente do Andes, Roberto Leher. Costa Leite poderá criar um ambiente para resolver o problema dentro de em clima de responsabilidade e ética.
A greve está sendo marcada por duelos verbais entre representantes do Ministério da Educação (MEC) e do Andes. Os ânimos se acirraram com o bloqueio do salário de setembro. Desde o início do, estão sobrando farpas e ataques. Paulo Renato acusa o sindicato de tentar tirar proveito partidário do movimento. Já o Andes diz que a paralisação é apenas reivindicatória. “O ministro quer dar uma conotação partidária que nunca existiu”, diz Leher. Hoje, o sindicalista se reunirá com a secretária de Ensino Superior do MEC, Maria Helena Guimarães.

O ministro decidiu contra-atacar o Andes por meio de carta aos aos professores. Paulo Renato pediu ontem aos docentes que retornem ao trabalho e fez um relato das conversas com o sindicato. A dificuldade das negociações com o Andes, segundo o ministro, poderá levar à retirada da proposta de remanejamento do Orçamento por parte dos parlamentares. O fim da greve dos servidores técnico-administrativos, previsto para amanhã está sendo aguardado no MEC.


SÍLVIO SANTOS DEPÕE HOJE
O empresário e apresentador Sílvio Santos e sua filha Patrícia Abravanel, vítimas de seqüestro pela quadrilha comandada por Fernando Dutra Pinto, serão ouvidos hoje, a partir das 8h30, pelo juiz Adilson de Araújo, da 30ª Vara Criminal, no Fórum da Barra Funda, zona oeste de São Paulo. Um dos principais objetivos da promotoria será mostrar que Fernando Dutra Pinto não entrou na casa do apresentador só para se entregar e garantir sua integridade física. Segundo os promotores, o criminoso exigiu dinheiro e um helicóptero para fugir.


Colunistas

Pinga-Fogo - Inaldo Sampaio

Sobre segurança?
O senador Roberto Freire é um político diferenciado da média dos políticos pernambucanos. Só costuma tratar de coisas sérias, é avesso a fofocas e a intrigas e não faz ataques pessoais aos seus adversários. Em suma, costuma pensar política com “p” maiúsculo. Munido portanto dessa boa fé ele se encontrou ontem com Jarbas Vasconcelos, a convite deste, na residência particular do governador. A versão que deu para o público externo é que foi conversar apenas sobre “violência”, no que, evidentemente, ninguém acreditou.

Um senador encontrar-se com um governador para tratar de questões de estado é uma coisa absolutamente natural, independente dos partidos políticos a que pertençam. Mas se o interesse do senador era, de fato, conversar sobre a insegurança dos pernambucanos, o local foi impróprio. Isso era para ser tratado, às claras, no Palácio das Princesas e não na casa do governador.
Agora ficou mais difícil ainda para o senador explicar à ala do PPS que não quer negócio com o governo que o partido é de oposição.

Estranho no ninho
O secretário Sérgio Guerra (projetos especiais) reuniu ontem na sua fazenda de Limoeiro, para um almoço com Jarbas Vasconcelos, o ex-prefeito Roberto Magalhães, quatro deputados estaduais e os prefeitos do seu grupo. José Aglaílson, de Vitória de Santo Antão, estava lá. Mas continua no PSB e permanece amigo de Eduardo Campos.

Divergência 1
Inocêncio Oliveira não gostou da atitude de Augusto César (PSDB), seu adversário em Serra Talhada, de divulgar na cidade através de um carro de som que ele, tucano, seria o “pai” do projeto da Adutora do Pajeú. “Ele queria uma adutora apenas para Serra Talhada e eu fui quem lancei a idéia da adutora do Pajeú”, disse o líder do PFL.

Divergência 2
Magoado com o adversário, Inocêncio Oliveira garantiu que não fará mais dobradinha com ele em dois municípios sertanejos, apesar dos apelos do Palácio: Moureilândia e Quixaba. “O prefeito de Moureilândia, José Miranda, vai votar comigo e com Giovani (Oliveira), e o de Quixaba, Zé Pretinho, vai ter que fazer opção. Ou ele ou eu”.

Mais um de PE de olho na imortalidade
Ex-chanceler do governo Médici, o pernambucano (de Olinda) Mário Gibson Barbosa, de 83 anos, disputa a vaga que era de Roberto Campos na Academia Brasileira de Letras com Hélio Jaguaribe e Paulo Coelho.

Quinta-feira é o último dia para emendar o OGU
Termina na próxima 5ª feira o prazo para a apresentação de emendas do OGU de 2002. Os prefeitos da área metropolitana foram a Brasília, em bloco, na semana passada, pressionar a bancada federal. Deu resultado.

Mensagem cifrada
O deputado Geraldo Melo (PMDB) pode até não estar insatisfeito com a candidatura de Ana Rodovalho (PSC) à Assembléia Legislativa. Mas, de uns três meses para cá, a FM de sua propriedade, em Jaboatão, tem colocado os seus microfones à disposição dos maiores críticos do prefeito Fernando Rodovalho.

Fato consumado
Até o presidente Michel Temer (PMDB) rendeu-se ao fato consumado: vai se reunir hoje com Itamar. Vão acertar os últimos detalhes das prévias de 20 de janeiro. Temer já o quer como candidato, mas não acatará sua sugestão de recusar o convite de FHC para acompanhá-lo, 5ª, numa viagem à Europa.

Observação de um “pepessista” sobre a conversa de Roberto Freire, ontem, com o governador Jarbas Vasconcelos: “Se o PPS fosse, realmente, um partido de oposição ao Palácio do Campo das Princesas, não precisaria ficar dizendo. Era de oposição e ponto final. Mas não se viu, até hoje, uma crítica de Roberto ao governo de Jarbas”.

Se há gente que ainda chia porque precisa fazer opção por um partido 12 meses antes da data do pleito, vem aí um projeto pior: em vez de 1 ano, quatro. É de autoria de Jorge Bornhausen (PFL) e já foi aprovado no Senado. O presidente da Câmara Aécio Neves promete colocá-lo em votação ainda este ano.

O prefeito Emanuel Bringel (PSDB) saiu ontem às 3h da manhã de Araripina a fim de chegar a Limoeiro a tempo de apertar a mão de Jarbas Vasconcelos. Eleito pelo PSB em 96, ele deixou-o dois anos atrás para ficar na sombra do governo. Mas todos os seus familiares, que são parentes próximos de Arraes, continuam no partido.

Segundo o articulista Teodomiro Braga (“JB”), estaria chegando ao fim o domínio da CNI por parte de empresários nordestinos. Nome da ameaça: Stefan Salej, presidente da Federação das Indústrias de MG. Mesmo assim, o deputado Armando Monteiro (Fiepe) é candidato, e com o provável apoio da Fiesp.


Editorial

Feira de livros

Pela terceira vez, o Recife está realizando, desde o fim-de-semana, a Feira Internacional do Livro de Pernambuco. A importância de uma promoção como essa é evidente e o fato de ela estar se firmando aqui mostra que o brasileiro está tomando mais interesse pelo consumo de livros; especificamente, no caso, o recifense, o pernambucano. Aberta oficialmente na sexta-feira, no Teatro Beberibe do Centro de Convenções, a partir de sábado o público está tendo acesso à feira propriamente e a um a série de palestras e outros eventos paralelos, programada para atrair e motivar as pessoas à participação. Além de quem já se interessa pela leitura, os organizadores querem conquistar novos leitores. Daí uma particular atenção à garotada. O Governo do Estado destinou verba especial para que bibliotecas e escolas públicas possam adquirir livros.

Entre as atrações paralelas, importantes para atrair novos leitores e sustentar os veteranos, está o professor Pasquale Cipro Neto, que vai abordar um tema palpitante que é A influência das línguas estrangeiras na língua portuguesa ou globalização lingüística. Ele tentará convencer esnobes ou desavisados de que é necessário preservar nossa língua comum e nossa herança cultural. A globalização lingüística é contemporânea da confusão provocada pela Torre de Babel; mesmo assim, os povos que preservaram sua língua são os que não desapareceram. E mais, entre muitas outras: Luzilá Gonçalves, com Poesia feminina em Pernambuco; Marco Polo, com Escrever poesia no Recife; Nelson Saldanha, com Filosofia e literatura; Mário Hélio, com Do sopro de barro à palavra poética que fundao mundo exibição do filme Auto da Compadecida, de Guel Arraes; além de mesa-redonda sobre Literatura infanto-juvenil na educação infantil e no ensino fundamental.


É interessante notar como, apesar de fatores contrários, cresce, no Brasil, o número de leitores, editoras, livrarias e número de títulos editados (entre 1990 e 2000, esse número duplicou). Editoras estrangeiras já estão se interessando, não mais somente em vender seu produto aqui, mas em comprar editoras nacionais. Um claro sinal de que vale a pena investir em livro. Aliás, o título de internacional da feira só se justifica pela presença da editora da Universidade de Oxford. Deveria haver mais representação estrangeira. Dois fatores principais trabalham contra a popularização do consumo de livros no Brasil. O primeiro é o grande déficit no ensino fundamental, na educação do povo. Não é preciso ir à Europa, aos Estados Unidos, para fazer comparações. A vizinha Argentina, com todas as crises sucessivas que sobre ela se abatem (como sobre nós também), possui uma quantidade de livrarias por habitante que é incomparavelmente maior do que no nosso País. Vale lembrar que a Argentina fez um investimento maciço em ensino público no início do século 20 e o vem mantendo.

Outro fator negativo é a concentração de renda, que torna o poder aquisitivo do brasileiro médio muito baixo. Há gente com poder aquisitivo suficiente que compra alguns livros para decorar sua casa e depois nunca mais investe nessa área. E há quem tenha formação suficiente para gostar de ler e desejar investir na área, mas não tem dinheiro para comprar livros. Mesmo assim, com os crediários, as promoções, a melhora no ensino, estamos progredindo no consumo de livros, jornais, revistas. Predizia-se equivocadamente que o avanço no uso de computadores, na divulgação da informática, iria tornar o livro impresso uma relíquia do passado. Ainda hoje se discute e se diverge sobre isso. Acreditamos, contudo, que a tendência vai no sentido contrário. Os meios informáticos, a popularização do computador e periféricos, tendem a valorizar ainda mais o livro convencional, impresso, palpável, manuseável, objeto de desejo e bem-querer, além de seu papel na elaboração e transmissão do saber, da cultura. Como dizia Monteiro Lobato, “O livro caindo n’alma / é chuva que faz a palma, / é rio que faz o mar”.


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10/23/2001


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