Jersey confirma contas ilegais de Paulo Maluf



Jersey confirma contas ilegais de Paulo Maluf Ex-prefeito paulista, apesar das evidências, continua negando a existência de dinheiro em qualquer paraíso fiscal O promotor Mendroni anunciou que as autoridades de Jersey "confirmaram por e-mail a existência de fundos em nome de Paulo Maluf, sua mulher, seus filhos e uma nora". As autoridades de Jersey, um paraíso fiscal no canal da Mancha, confirmaram oficialmente ao Ministério Público do Estado de São Paulo, a existência de depósitos ilegais em nome do ex-prefeito paulistano Paulo Maluf (PPB) e de seis parentes dele. "Nós já temos documentos oficiais da Suíça e de Jersey que nos revelam a existência dos fundos", disse o promotor Marcelo Mendroni, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), órgão do Ministério Público de São Paulo. Em junho as autoridades de jersey bloquearam cerca de US$ 200 milhões, depositados ilegalmente em nome de Paulo Maluf, Sylvia Maluf (sua mulher), Flávio Maluf e Octávio Maluf (seus filhos) e de Jacqueline Maluf (mulher de Flávio Maluf). Isto é incrivel. Collor é favorito para o Senado Ex-presidente já montou uma forte estrutura de campanha no PRTB, aliando-se ao PTB que será seu braço forte. Primeiro presidente brasileiro eleito por voto direto depois da ditadura e o único a sofrer um processo de impeachment, Collor foi afastado em outubro de 1992. Cumprindo a ameaça, o ex-presidente Femando Collor voltou. É favorito nas pesquisas em Alagoas pelo Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB) para o Senado. Primeiro presidente brasileiro eleito por voto direto depois da ditadura militar e o único a sofrer um processo de impeachment, é afastado em outubro de 1992. Ao assumir a presidência adota medidas econômicas drásticas, como o bloqueio dos saldos das contas bancárias superiores a 50 mil cruzados. Durante seu governo surge uma série de escândalos e suspeitas de corrupção. As denúncias ganham força em abril de 1992, quando Pedro Collor, irmão do presidente, revela a existência do "esquema PC" de tráfico de influência e irregularidades financeiras, organizado por Paulo César Farias, ex-tesoureiro de Collor O presidente renuncia ao mandato durante a sessão de julgamento no Senado, em dezembro de 1992. É proibido de exercer qualquer função pública por oito anos. Muda-se para Miami, Estados Unidos, onde vive até abril de 1998. De volta ao Brasil, escolhe São Paulo como domicílio eleitoral e concorre à eleição para a prefeitura da cidade em 2000. Jader: conta em paraíso fiscal. O Ministério Público Federal descobriu que Jader abriu uma conta bancária em Licchtenstein, um pequeno paraíso fiscal vizinho à Suíça. A conta recebeu US 120 mil, enviados pelo empresário goiano José Osmar Borges, o maior fraudador da extinta Sudam O dinheiro foi enviado de uma agência do falido Banco Nacional, em Foz do Iguaçu (PR) por meio de uma CC-5, conta bancária autorizada pelo Banco Central para operações financeiras em moeda estrangeira para brasileiros que vivem no exterior. SUPLENTE - O Senado vai ficar menor após a já anunciada renúncia de Jader Barbalho (PMDB-PA) ao mandato. Apontados como beneficiários do dinheiro desviado do Banpará, Laércio Barbalho, pai e primeiro suplente de Jader, e Fernando de Castro Ribeiro, ex-secretário e segundo suplente do senador, já avisaram que não vão assumir. Fogaça decide amanhã se sai do PMDB ou não. Senador diz que ainda não resolveu o que fazer, mas marcou sua definição para o dia da filiação do grupo de Britto ao PPS O senador José Fogaça está no estado desde o final da semana passada conversando com amigos e filiados do PMDB sobre sua situação no partido. Ontem à noite, o senador realizou mais um encontro na sua residência que, provavelmente, deve ter decidido o seu futuro político. 'Ainda estou refletindo, mas assim que tiver minha posição definida, comunicarei à imprensa", afirmou. Amanhã Fogaça deve anunciar a sua decisão e retornar a Brasília, viagem que estava prevista para hoje. Caso a escolha seja a desfiliação do PMDB, sua nova opção partidária deverá ser o PPS, onde oito ex-peemedebistas estarão assinando sua filiação, justamente amanhã pela manhã. EXPECTATIVA - Demonstrando abatimento e sem ânimo para conversar muito, o senador Pedro Simon acredita que Fogaça ainda possa permanecer no PMDB. "Estou na expectativa de que ele fique e se candidate a algum cargo, pois tenho muito carinho por ele. Fogaça é um dos grandes nomes da política brasileira”, afirma. Troca-troca continua durante a semana. Até sexta-feira, 5 de outubro, partidos e políticos gaúchos devem definir suas posições dentro do troca-troca de siglas. A dança das cadeiras começou com a ida do vereador José Fortunati para o PDT e do ex-governador Antônio Britto e seu grupo para o PPS. A partir daí, todos passaram a. avaliar suas posições. Mais dois políticos descontentes, o ex-vice-govemador Vicente Bogo (PSDB) e o deputado estadual Elmar Schneider (PMDB), anunciam, nesta semana, se ficam ou não nos seus respectivos partidos. Bogo disse que até amanhã anuncia sua decisão. Destacou que sonha em formar uma frente de centro-esquerda, visando às eleições de 2002 e não descarta a possibilidade de sair do PSDB para realizar esse sonho. "Se decidir trocar, tenho até quinta-feira para escolher outro partido", avisou. Ele enfatizou que os encontros com o presidente nacional do PDT, Leonel Brizola, e com o senador Pedro Simon (PMDB) foram proveitosos. E se mostrou inclinado a escolher uma das duas siglas, se deixar o PSDB. "Os dois possuem argumentos muito fortes", admitiu. Já o deputado Elmar Schnaider marcou para quarta-feira, às 14h30, no seu gabinete na Assembléia Legislativa, o anúncio de sua posição. "Quero saber de minhas bases se aprovam a saída do PMDB", comentou. Schnaider garantiu que vai solicitar, à executiva estadual que encaminhe à direção nacional o pedido de afastamento do senador Jader Barbalho do partido. O deputado é esperado pelo grupo de Britto para que também ingresse no PPS. Principalmente pela ligação que possui com o deputado federal Nelson Proença. "Ele é como um irmão e em nenhum momento me pressionou para trocar", afirmou. PL gaúcho nega que partido apóie Lula. "Não sei quem inventou isso. Nós não temos nada a ver com eles", diz Gouvêa, presidente regional. Uma divergência política poderá mudar os rumos do Partido Liberal no RS. Enquanto o candidato do PT à presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, agradece o apoio que teria recebido semana passada do PL nacional, o presidente regional do partido, deputado federal Paulo Gouvêa, nega qualquer aliança ou apoio aos petistas. "O PL gaúcho vai apoiar o Garotinho (PSB/R)). Não sei quem inventou isso", afirmou. Gouvêa disse que conversou com o presidente nacional do partido, deputado federal Valdemar Costa Neto (PL/SP), e ele negou a existência de alianças com o PT. "Isso seria um suicídio político para nós. O Lula não será presidente do Brasil porque fará os mesmos votos de sempre. A ideologia do PL é bem diferente da do PT. Não temos nada a ver com eles", garantiu o dirigente estadual. CANDIDATOS - Numa pré-negociação, realizada ontem em Porto Alegre, o PL definiu os nomes para concorrer ao governo do estado e ao Senado Federal nas eleições de 2002. O capitão da Brigada Militar Haroldo Medina foi indicado pelo PL à sucessão de Olívio Dutra. Já o vereador Valdir Caetano foi escolhido para disputar pelos liberais uma das vagas de senador do RS. O anúncio oficial dos candidatos do PL gaúcho deverá acontecer numa coletiva à imprensa a ser marcada nos próximos dias pela executiva estadual do partido. Candidato do PT busca alianças na Europa. Com vistas à eleição de 2002, o presidente de honra do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, embarcou para a mais importante viagem internacional de sua carreira política. Lula procura mostrar que pode ter bom trânsito entre autoridades estrangeiras e que as forças de esquerda, chamadas por ele de "progressistas", alcançaram no Brasil um patamar que pode dar-lhes destaque no mapa da política mundial. Nos próximos dez dias, o pré-candidato do PT à Presidência da República percorre a Europa e se encontra com dois primeiros-ministros socialistas - Lionel Jospin, na França, e Antônio Guterres, em Portugal. Lula também será recebido pelo ministro das Relações Exteriores da Itália, Renato Ruggero, que faz parte do governo de Sílvio Berlusconi, afinado com as políticas da extrema direita. Lula diz que o Partido dos Trabalhadores está trabalhando para construir um amplo arco de alianças externas partindo do pressuposto de que sairá vitorioso das eleições presidenciais do ano que vem. "Como temos consciência que o PT pode chegar ao governo em 2002, quanto mais relações tivermos, melhor", diz. Editorial Inútil procura Em agosto do ano passado, o tempo médio que um brasileiro levava para conseguir um novo emprego era de 20,4 semanas. Em agosto de 2001, o tempo de procura subiu para 22,8 semanas. No início do ano, antes que surgissem a crise de energia no País, a crise da Argentina e o desaquecimento da economia norte-americana, o índice esteve um pouco melhor: o brasileiro levava, em média, 18,3 semanas para conquistar um novo emprego. Os dados, divulgados na última semana pelo IBGE, estão longe de serem alentadores, mesmo quando aparentemente positivos. Em agosto último, a taxa de desemprego medida pelo Instituto foi de 6,2%, menor do que a de agosto de 2000, que ficou em 7,1%. Mas a queda de um ano para outro foi ocasionada pela diminuição do número de pessoas que buscam empregos. Segundo o IBGE, cerca de 200 mil brasileiros simplesmente desistiram de procurar trabalho e sairam da chamada População Economicamente Ativa. Na origem de todo o problema está a excessiva tributação sobre a geração de emprego. Ao receber o contracheque, o trabalhador brasileiro ignora que valor superior ao que ali consta está sendo pago por seu empregador ao Governo, com os encargos sociais. Conseqüência direta disso é que apenas pouco mais de 10% dos brasileiros são trabalhadores com carteira assinada. O estimulo à criação de empregos não pode continuar fora da pauta de debates da classe dirigente do País. Sob pena de que se amplie ainda mais o número de brasileiros - hoje de 54 milhões - que vivem na pobreza ou na miséria. Topo da página

10/01/2001


Artigos Relacionados


Confirmadas contas de Maluf em Jersey

Procurador de Genebra confirma contas de Maluf

Quebra de sigilo revela que Maluf ligou para Jersey

(Flash 13h10) - Covas elogia Casa da Solidariedade e confirma presença em debate com Paulo Maluf

Devassa nas contas de Maluf

Nicea Camargo confirma denúncias contra Pitta e Maluf