JOÃO ALBERTO DEFENDE FIM DA REELEIÇÃO NOS MUNICÍPIOS PEQUENOS
- A questão assume níveis de aberração e escândalo particularmente nas prefeituras do interior do país, onde é fácil de encontrar a aliança entre o chefe do poder executivo municipal, a autoridade judiciária e o delegado de polícia, que constituem o núcleo dominante do poder nas pequenas comunidades - afirmou.
Na avaliação de João Alberto, a reeleição para presidente da República, governador de estado e para prefeitos de municípios com mais de 200 mil habitantes ainda permite certo controle por parte da imprensa e da opinião pública em geral. Mas nos pequenos municípios ele considera tal controle impossível, porque "as paixões se exacerbam e os instrumentos de fiscalização são precários ou inexistem".
João Alberto destacou que nos municípios pequenos, onde a vida pública gira em torno da prefeitura, dificilmente a oposição têm condições de enfrentar candidatos à reeleição decididos a permanecer no poder. Ele considera que a reeleição em si mesma tende a produzir uma situação de favorecimento aos ocupantes de cargos públicos que se torna impossível distinguir o ato legítimo do prefeito da ação ilegítima do candidato.
O senador pelo Maranhão também fez um apelo no sentido de que seja dada mais atenção à necessidade de o país investir no ensinamento de posturas e valores éticos na política, sobretudo para crianças e jovens. "Esta será a melhor forma de combater os desvios, a corrupção que ainda, com grande abrangência, se manifesta no processo político brasileiro", disse.
13/10/2000
Agência Senado
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