João Alberto quer que corredores do Senado deixem de ser "fumódromos"
O senador João Alberto Souza (PMDB-MA) pediu a adoção de medidas legais cabíveis para que os corredores do Senado não sejam mais -fumódromos- informais. Para ele, o consumo de cigarros nessas áreas é um desrespeito ao direito à saúde e ao conforto dos não fumantes.
O parlamentar lembrou que o Brasil conta com uma das legislações mais avançadas do mundo para disciplinar o uso de cigarros em locais públicos, mas é um dos mais resistentes ao cumprimento da lei. Desde 1996 é proibido o consumo de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos ou qualquer produto fumígero, derivado ou não do tabaco, em local coletivo, privado ou público, a não ser em área destinada exclusivamente para esse fim, assinalou.
- Não é compreensível nem aceitável que os ambientes do Senado Federal continuem recintos de desprezo à lei que discutiu e aprovou - afirmou.
João Alberto alertou ainda que o fumante passivo corre risco 30% maior de desenvolver câncer no pulmão e tem 24% mais chance de sofrer infarto do coração, além de poder contrair mais facilmente pneumonia e bronquite. Já as crianças, quando dividem o mesmo espaço com fumantes, ficam mais sujeitas a resfriados e dores de cabeça.
Para o senador, a luta contra o cigarro tem sido difícil porque esse setor econômico aufere lucros da ordem de US$ 280 bilhões por ano e conta com poderoso esquema de propaganda, dirigido principalmente aos jovens. No Brasil, apesar das campanhas antitabagistas, o consumo de cigarros tem aumentado cerca 1,5% ao ano.
Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), disse o senador, 6,5 mil pessoas morrem diariamente nos países em desenvolvimento por causa de doenças provocadas pelo fumo. Em todo o mundo, o custo global com problemas advindos do cigarro, como câncer e aposentadorias precoces, atinge a marca de US$ 200 bilhões.
06/06/2003
Agência Senado
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