JOÃO ALBERTO QUER UMA POLÍTICA PARA O LIXO



O senador João Alberto (PMDB-MA) defendeu a adoção de uma política para o lixo produzido nas cidades brasileiras, afirmando que é preciso "caminhar depressa no tratamento dessa questão". O senador informou que 85% dos resíduos das residências, do comércio e da varredura das vias públicas tem como destino o céu aberto, destacando que o maior problema é o lixo tecnológico.
- Uma abordagem tecnologicamente moderna no tratamento do lixo representa, hoje, ganho de recursos, além de preparar a solução para um dos duelos do século 21: o equilíbrio entre o desejo de consumir, a comodidade e a consciência ambiental - afirmou o senador.
Citando dados do Ministério do Meio Ambiente, João Alberto informou que nos últimos quatro anos foram jogados no lixo, em todo o país, 11 toneladas de baterias celulares. Em 1997, 80% dessas baterias eram de cádmio, 12% de metal hidreto e 8% de lítio.
- O primeiro produz alterações no sangue e na urina, idiotismo invalidez, problemas respiratórios e renais. O segundo pode afetar o sistema nervoso central, lesando o córtex do cérebro, causando dormência nos membros do corpo, fadiga, perda da memória e problemas no sistema cardiovascular e endócrino. Por fim, o cádmio é responsável por câncer e edema nos pulmões - alertou.
Outro grande vilão, disse o senador, é o pneu, cuja combustão "polui mais do que uma fábrica de médio porte ao jogar no ar fumaça negra, enxofre e carbono". João Alberto denunciou, citando dados do Ministério do Meio Ambiente, que há no Brasil aproximadamente 100 milhões de pneus jogados, imprestáveis para o uso, que são fonte de poluição.

13/03/2000

Agência Senado


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