João Alberto Souza quer que fumo seja classificado como droga



Ao registrar a realização da 3ª Semana Nacional Antidrogas, o senador João Alberto Souza (PMDB-MA) defendeu a inclusão, nas discussões, da questão do tabagismo. O senador lembrou que a Organização Mundial de Saúde (OMS) pretende chegar a 2003 com um tratado para regulamentar a produção, o comércio, a distribuição e a promoção do produto, em razão do aumento do número de casos de câncer relacionados com tabagismo em escala mundial.

O senador reconheceu que a matéria é bastante polêmica, pois a produção de fumo é atividade fundamental para a economia de vários países, além de gerar empregos e impostos aos governos. Por outro lado, disse, o tabaco é responsável por cerca de 80 mil óbitos anuais no Brasil, e cinco milhões no mundo.

Ao citar a lei que proíbe o uso de produtos que desprendem fumaça, derivados ou não de tabaco, em recinto coletivo, privado ou público, exceto em áreas destinadas para esse fim, João Alberto Souza lembrou que o Brasil tem legislação rígida sobre o assunto, mas o cumprimento dessa lei ainda é limitado.

O senador defendeu a prevenção e o cumprimento da lei como as melhores formas de combater o tabagismo. As ações, disse, devem ser direcionadas à juventude, período em que as pessoas, geralmente, começam a fumar.

25/06/2001

Agência Senado


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