JONAS PINHEIRO CONFRATERNIZA-SE COM EMBRAPA POR SEU 25º ANIVERSÁRIO
Ao comemorar os 25 anos de existência da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, o senador Jonas Pinheiro (PFL-MT) traçou, hoje (dia 29), um amplo quadro sobre a importância da empresa na geração de tecnologias incorporadas aos vários sistemas de produção agrícola.
Com 39 unidades de pesquisa, 2.096 pesquisadores - 52% de mestres e 40% de doutores - e cerca de 9 mil empregados, a Embrapa "alcançou nível de excelência até mesmo no cenário internacional", tornando-se uma das maiores instituições de pesquisa do mundo tropical, de qualidade reconhecida pelos 155 institutos de pesquisa com que mantém estreito relacionamento em 56 países, observou o senador.
No âmbito da pesquisa, Jonas Pinheiro apontou a criação de bancos de germoplasma, minifábricas, áreas experimentais, herbários, sistemas de processamento e transporte de produtos; a preservação de ecossistemas, gerenciamento e monitoramento por satélite; a criação de equipamentos e softwares; e a edição de livros e vídeos com os registros de suas descobertas.
Na opinião do senador, as variedades criadas pela Embrapa permitiram "que o Brasil passasse a ser o segundo maior produtor mundial de soja, que a produtividade do arroz de várzea aumentasse 30% no Rio Grande do Sul e 70% na região Sudeste". Além das variedades de grãos, disse, a Embrapa também dedica-se ao setor de hortifruticultura, tendo criado variedades de banana resistentes a pragas e doenças e definido o manejo adequado do solo e da água para a produção de frutas cítricas, uvas e cocos.
Sem se limitar às pesquisas dos produtos em si, a Embrapa estudou cada região do país para encontrar a melhor e mais adequada forma de aproveitamento agrícola, segundo Jonas Pinheiro. Assim fez a empresa com o Semiárido, o Cerrado, o Pantanal e a Amazônia, o que a mantém "na vanguarda das grandes descobertas científicas da área, tanto no que diz respeito a recursos da engenharia genética, quanto a inovações em equipamentos e softwares de última geração", afirmou.
Jonas Pinheiro também apelou ao governo federal pela liberação de recursos que viabilizem as operações de Aquisição do Governo Federal (AGF) em relação ao arroz da região norte do estado do Mato Grosso. Os produtores só têm alcançado preços abaixo do preço mínimo fixado pelo governo, a região não tem condições favoráveis de estocagem e os agricultores estão descapitalizados, necessitando vender a produção com urgência, justificou.
29/04/1998
Agência Senado
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