JOSÉ ALVES RECEIA EXTINÇÃO DA FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE
O senador José Alves (PFL-SE) reagiu hoje (dia 12) à possibilidade de extinção da Fundação Nacional de Saúde, lembrando que nada resultou de positivo com o fim do Inamps. "Parece que só vai sobrar, de um lado, um edifício com o nome de Ministério da Saúde, dedicado a repassar algum recurso para estados e municípios, e de outro, a iniciativa privada", acrescentou.
Ele disse recear que a população fique à mercê das filas e corredores dos hospitais públicos e da ganância da medicina privada. Em sua opinião, apesar da criação da CPMF, a evolução dos investimentos federais com saúde continua desproporcional ao crescimento das necessidades e à contenção de enfermidades que o Brasil já deveria ter erradicado.
José Alves previu que os recursos para a saúde não aumentarão em 1998, mesmo se a CPMF arrecadar R$ 8 bilhões. Considerando que a dotação para o próximo ano será equivalente à deste, o senador afirmou que haverá uma perda real de mais de R$ 2 bilhões, caso se considere a inflação do período.
Preocupado com a possibilidade de extinção da Fundação Nacional de Saúde, ele disse que, assim como aconteceu com o Inamps, isso representará novo encolhimento da estrutura pública de saúde no Brasil, com a experiência de não ter contribuído substancialmente para a solução dos problemas internos da administração e gerência do setor.
12/11/1997
Agência Senado
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