José Gomes denuncia contradição no atual pró-golpismo do PDT
"O relator da CPI da Segurança Pública, o deputado pedetista Vieira da Cunha, propôs indiciar Olívio, em golpe baixo que envergonharia aqueles integrantes trabalhistas que lutaram para que o então governador Leonel Brizola não fosse deposto pelos militares", declara Gomes. "À época do movimento pela legalidade, em 1961, até o Palácio Piratini sofria a ameaça de ser bombardeado pelo Exército para tirar o Brizola de lá. Atualmente, o bombardeio se faz no campo das idéias, na tentativa de induzir a opinião pública a uma histeria antipetista", protesta.
Gomes frisa que a CPI "rejeitou a oportunidade de trabalhar pela segurança pública no Estado, porque os deputados da oposição esqueceram de sua representatividade popular para tentar açoitar o PT". Ele lembra que, só este ano, a Secretaria da Justiça afastou 214 servidores da segurança pública e estourou 12 bancas do jogo do bicho, em uma ação clara de desarmar a chamada banda podre da polícia. "Entretanto, a oposição na CPI negou-se a debater política de segurança, aproveitando-se dos holofotes da mídia para já iniciar sua campanha eleitoral de uma maneira sórdida", disse o parlamentar, um ex-policial da Brigada Militar, cuja a maioria dos projetos de lei apresentados na Assembléia Legislativa refere-se a mecanismos de proteção à segurança do cidadão e à melhoria das condições de trabalho dos policiais. "Há problemas antigos na área de segurança, e deveríamos ter-nos unido para identificá-los e combatê-los", concluiu Gomes, que esperava sensatez nos trabalhos da CPI.
11/15/2001
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