José Gomes pede reconhecimento ao trabalho do policial gaúcho



"Precisamos respeitar a sociedade gaúcha, debatendo com seriedade a política de segurança pública". Esta foi a conclusão do deputado José Gomes (PT) ao participar da reunião extraordinária da Comissão de Serviços Públicos da Assembléia Legislativa, realizada hoje, na Câmara de Vereadores de Tramandaí, para debater a questão da segurança pública no Litoral Norte. Ele esperava maior empenho dos participantes do encontro, em audiência pública, principalmente quanto ao reconhecimento da produtividade policial nesta temporada, responsável, por exemplo, pelo acréscimo de 30% no número de flagrantes registrados pela delegacia de polícia de Tramandaí, um dos balneários mais populosos do Estado nos meses de veraneio. Mas o que se viu foi uma leva de acusações à decisão da Secretaria da Justiça e da Segurança em divulgar os índices de criminalidade nas praias gaúchas somente após o término da temporada, a fim de fornecer dados precisos à sociedade." Para o parlamentar, não houve razão para o destempero emocional dos presidentes das associações dos Delegados de Polícia e Oficiais da Brigada Militar no encontro. " O delegado José Carlos Weber e o coronel Cairo Bueno de Camargo, em governos anteriores, foram coniventes com o Plano de Demissão Voluntária, que reduziu o número de policiais civis e militares, e com a diminuição da Gratificação de Risco de Vida a estes servidores". Ele lembra que o governo atual é que está tentando reverter o descaso passado com a segurança pública, pois já contratou 127 delegados de polícia, 253 policiais civis, 759 policiais militares e 265 agentes e monitores penitenciários, e que usar o tema por motivos eleitoreiros provoca frustração social, na medida em que desprestigia o trabalho da polícia. Com a polêmica gerada na reunião em Tramandaí, José Gomes questiona a probidade no trato à divulgação de informações da área de segurança pública. Destaca que a difusão de dados não pode atropelar medidas protecionistas ao bem-estar dos cidadãos. "Detalhar em matéria jornalística o número de armas da polícia é um desserviço à população, visto que aprimora a relação custo-benefício de atuações criminosas."

03/01/2001


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