José Pimentel diz que Plano Brasil Maior é fruto de 'grande entendimento nacional'




O senador José Pimentel (PT-CE) disse, em pronunciamento nesta terça-feira (2), que o Plano Brasil Maior, lançado pela presidente Dilma Rousseff, é "resultado de um grande entendimento nacional", que alcançou trabalhadores, governos federal e estaduais e empresários.

De acordo com o parlamentar, o plano visa fortalecer a indústria brasileira "para que ela possa enfrentar a grave crise internacional e possa ter competitividade e reduzir custos", gerando novos empregos e garantindo os já existentes.

O parlamentar assinalou os três grandes eixos do plano, que são o estímulo à produção, ao investimento e à inovação; a defesa da indústria e do mercado interno; e o estímulo às exportações e à defesa comercial.

José Pimentel destacou diversos tópicos do plano, entre eles a redução da carga tributária para a indústria, com a desoneração do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre bens de capital, material de construção, caminhões e veículos comerciais leves. Ele explicou que o primeiro grande objetivo dessa desoneração é permitir que a construção civil continue gerando empregos e fortalecendo a economia.

O senador destacou também as linhas de financiamento para reduzir custos e facilitar o capital de giro e o capital de investimento para os setores têxtil, calçadista, de artefatos de couro, de softwares e de prestação de serviços em tecnologia da informação. De acordo com o parlamentar, essas linhas de investimentos somam R$ 10 bilhões para este ano, com taxas de juros entre 10% e 13% ao ano, sem correção monetária, com prazo de 36 meses para pagamento.

Ele ainda destacou a redução da contribuição patronal para a Previdência Social nos setores de confecções, calçadista, moveleiro e de software. Nos três primeiros, essa contribuição deixa de ser de 20% sobre o valor da folha de pagamento, passando a contribuição para o financiamento da Previdência Social a ser de 1,5% sobre faturamento da empresa. O último setor pagará 2,5% sobre a folha de pagamento.



02/08/2011

Agência Senado


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