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Segundo Romero Jucá, a CPI deverá ser instalada logo no início da próxima legislatura. Ele registrou que os líderes Arthur Virgílio (PSDB-AM), Ideli Salvatti (PT-SC) e Ney Suassuna (PMDB-PB), além do senador Heráclito Fortes, autor da proposta da criação da comissão parlamentar de inquérito, entenderam que não haveria tempo hábil para que os trabalhos fossem realizados até o final deste ano.

- Essa CPI é muito importante, por isso precisa ser bem trabalhada no sentido de criar uma nova legislação para a transferência de recursos públicos e a fiscalização das ONGs que atuam no Brasil. Vamos investigar todas as questões e propor as mudanças necessárias, dentro do espírito de colaboração e parceria entre os integrantes das bases do governo e da oposição - afirmou Romero Jucá.

Falando em seu próprio nome, o líder do PFL, senador José Agripino (RN) considerou a proposta de Jucá "razoável e factível, do ponto de vista pragmático". Já Heráclito Fortes reafirmou sua anuência ao adiamento da instalação da CPI e ressaltou que a oposição não deseja criar confronto com o governo, mas investigar as denúncias e propor uma nova legislação para o setor. Por sua vez, Ney Suassuna declarou que o líder do PMDB no Senado que o suceder honrará o acordo firmado.

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