Jucá aprova política econômica adotada na Zona Franca de Manaus
Contrário à política econômica protecionista praticada durante muitos anos na Zona Franca de Manaus, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) defendeu a nova estratégia político-econômica adotada no pólo amazonense, centrada, sobretudo, na livre concorrência. Atrair novas empresas, de preferência as fornecedoras de componentes, é o que pretende a economista Flávia Grosso, diretora da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), para sanar o desequilíbrio da balança comercial na região, hoje deficitária, afirmou o parlamentar.
Para Jucá, o Pólo Industrial de Manaus -é um dos mais importantes da América Latina-, pois tem atualmente 430 empresas, que produzem grande variedade de produtos tecnológicos, exportou no ano passado US$ 1 bilhão, fatura US$ 10 bilhões por ano e gera mais de 50 mil empregos diretos. Mantido o quadro atual de crescimento, em 2005 a Zona Franca alcançará superávit na balança comercial, afirmou.
Jucá citou pesquisa da Fundação Getúlio Vargas sobre as potencialidades da região que identifica oportunidades economicamente viáveis de investimento na Zona Franca. Conforme disse, -o elevado nível de elevação tecnológica dos processos produtivos- contribui decisivamente para o desenvolvimento da região amazônica.
- Em termos de diversidade de produção, de inovação tecnológica, de treinamento de mão-de-obra, de interiorização de benefícios, de qualidade de vida, de projetos estratégicos para o desenvolvimento regional, de geração de emprego, renda e receita tributária, podemos afirmar que o Pólo Industrial de Manaus merece respeito, apoio e incentivo de todos nós - concluiu o senador.
15/07/2003
Agência Senado
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