Jucá diz que inserção de deficientes nas escolas regulares foi um avanço na área da educação



A abertura de matrículas em escolas regulares para alunos com necessidades educacionais especiais, como deficientes visuais, auditivos e portadores da síndrome de Down, promovida em 1995, foi um avanço na área educacional, afirmou o senador Romero Jucá (PSDB-RR), ao destacar que essa conquista foi alcançada no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Os reflexos foram imediatos, segundo Jucá. Motivados por campanhas que sensibilizaram a população e, em particular, os professores, em apenas um ano, de 1996 a 1997, aumentou em 66% o número de crianças portadoras de deficiências matriculadas em escolas regulares, disse o senador.

Para Jucá, foi o fim da segregação, das escolas especiais e das políticas compensatórias para tratamento dos portadores de necessidades educacionais especiais por parte do setor público. Foi também a condenação ao confinamento da escola especializada, onde era matriculada qualquer criança que fugisse à qualificação de -normal-, explicou.

De acordo com o senador, o Ministério da Educação tomou providências rápidas, preparando escolas e professores para atender a essa nova demanda. Aos alunos cegos foram oferecidas condições mais adequadas de acompanhar o currículo escolar, com a criação do Programa do Livro Didático Braille. Foi implementado, também, o Programa Nacional de Apoio à Educação dos Surdos, destinado à formação de mestres para o ensino e uso da linguagem de sinais.

Outras cinco iniciativas foram elogiadas por Romero Jucá: as mudanças verificadas nas Oficinas Pedagógicas; o fortalecimento das escolas da rede federal de educação tecnológica como centros de referência; a articulação com o chamado -Sistema S- para a qualificação profissional dos portadores de necessidades especiais nos estados e municípios; além da criação do Programa Dinheiro Direto na Escola e o Programa de Transportes Escolar.



11/03/2003

Agência Senado


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