Kátia Abreu disse que faria novamente o mesmo relatório sobre CPMF



Primeira a se pronunciar em Plenário na reunião de hoje, a senadora Kátia Abreu (DEM-TO) disse que faria "com a mesma dedicação e carinho" o relatório e o voto contrários à proposta de emenda à Constituição que prorroga, até 2011, a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) e a Desvinculação das Receitas da União (DRU). Ela disse ter optado por fazer um relatório técnico, e não político, "para dar certeza que estava fazendo algo responsável, que era possível o governo viver sem os R$ 40 bilhões da CPMF".

O relatório da senadora à PEC 89/07 foi rejeitado na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), mas ela disse que isso já é passado, para o qual só se deve olhar quando se quer corrigir os erros no futuro. Comparou a carga tributária brasileira - em torno de 36% - com a de seus vizinhos, cuja média está entre 24% e 25%, e com a dos países que competem diretamente com o Brasil no mercado internacional, como Rússia, China e Índia, cuja média está entre 26% a 27%.

- Estamos com 10% a mais; é muito dinheiro tirado do povo, a sociedade não suporta mais - afirmou.



14/11/2007

Agência Senado


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