Kátia Abreu repudia demarcação de área de quilombolas na Ilha de Marambaia



Ao final da noite desta terça-feira (1º), a senadora Kátia Abreu (DEM-TO) criticou as organizações não-governamentais que pressionam pela demarcação de áreas na ilha de Marambaia, no município fluminense de Mangaratiba, como área de quilombolas, isto é, como sendo pertencente a habitantes remanescentes de antigos quilombos. De acordo com a senadora, nunca houve um quilombo no local, onde vivem famílias de pescadores e que é usado como área de treinamento da Marinha.

- Queremos que os quilombolas do Brasil sejam verdadeiramente reconhecidos, que lhes sejam dadas as terras merecidas, e que elas sejam registradas, para que eles possam utilizá-las e possam retirar financiamentos bancários, mas não podemos permitir que determinadas ONGs, falsas ONGs interesseiras, possam trazer transtornos à ordem neste país e descumprimento da nossa Constituição - disse Kátia Abreu.

Segundo a senadora, durante o período colonial, a ilha teria sido usada por seu dono como local de seleção de escravos que eram trazidos da África, de modo que seria uma espécie de grande senzala, e não um povoado de escravos fugidos, como eram os demais quilombos.

Kátia Abreu afirmou ainda que toda a ilha constitui área de preservação permanente, não podendo ser realizada ali nenhuma atividade produtiva a não ser a pesca marítima, que já é praticada pelas famílias que lá vivem.



02/04/2008

Agência Senado


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