Kátia Abreu repudia suspensão de fiscalizações de trabalho escravo
A senadora Kátia Abreu (DEM-TO) repudiou a decisão da secretária de Inspeção do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Ruth Vilela, de suspender a fiscalização do trabalho escravo em todo o país. A decisão da secretária foi decorrente da visita de uma comissão externa do Senado Federal à empresa Pará Pastoril e Agrícola S. A. (Pagrisa), em Ulianópolis (PA), autuada por fiscais do Ministério do Trabalho em junho último, por empregar 1.064 trabalhadores em condições análogas às de escravos.
De acordo com as notícias publicadas na imprensa, a secretária justificou sua decisão por terem os senadores desqualificado a inspeção que constatou a existência de trabalho escravo, o que gerou insegurança nas ações desenvolvidas pelo Ministério. Kátia Abreu estranhou a atitude da secretária do Ministério.
- Se sou uma administradora pública, se recebo denúncias, tenho de ter a humildade de querer verificar, ser a primeira a verificar os abusos e corrigir as distorções. Queremos continuar com nosso trabalho. Pedimos à Ruth Vilela que respeite o Senado Federal. Fizemos uma primeira visita e com certeza não será a última - afirmou Kátia Abreu da tribuna, nesta terça-feira (25), em pronunciamento pela liderança dos Democratas.
25/09/2007
Agência Senado
Artigos Relacionados
Kátia Abreu repudia suspensão de fiscalizações de trabalho escravo
Kátia Abreu denuncia abusos em fiscalizações do trabalho rural
Kátia Abreu repudia demarcação de área de quilombolas na Ilha de Marambaia
Kátia Abreu quer definição clara de condições degradantes de trabalho
Kátia Abreu aponta alta de repasses do Ministério do Trabalho para ONGs
Kátia Abreu quer montar grupo de trabalho para discutir combate à obesidade