Lacerda e Corrêa reiteram que colaboração entre Abin e PF foi legítima
O diretor-geral afastado da Agência Nacional de Inteligência (Abin), Paulo Lacerda, afirmou há pouco que a ajuda prestada pela agência à Polícia Federal durante a Operação Satiagraha se fez "de modo legítimo e dentro das melhores intenções". Segundo Lacerda, o delegado responsável pela operação, Protógenes Queiroz, não pediu a cooperação de agentes da Abin por falta de apoio na PF, mas "porque precisava de mais pessoal".
- Não vejo por que a Abin não possa contribuir com outros órgãos públicos -ponderou Lacerda.
Em seguida, o diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa, disse que a cooperação entre a PF e a Abin deu-se dentro do princípio legal da "presunção de legitimidade dos atos do agente público".
- O delegado Protógenes exerceu autonomia [na investigação] plenamente. As entradas [de agentes da Abin] não eram clandestinas. Foi tudo autorizado e com registros - disse Corrêa, que informou terem sido quatro os servidores da Abin que tiveram acesso a dependências da PF.
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17/09/2008
Agência Senado
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