Lando critica privatizações e política social "ineficiente"
Para o senador, a justificativa de que o Estado deve se isentar das atividades produtivas para obter maior sucesso nas obrigações sociais, como saúde, educação e segurança pública, não se aplica ao processo de privatização brasileiro, uma vez que "as populações, principalmente as de baixa renda, permanecem nas filas de escolas e hospitais desaparelhados e sob o fogo cruzado da delinqüência que assalta ruas e esquinas".
Além da população, o capital produtivo nacional, na opinião de Lando, foi prejudicado com a privatização porque antes detinha poder sobre quantidades e preços das estatais, por meio do Conselho Interministerial de preços, entre outros instrumentos, e depois teve que disputar mercados e matérias primas com novos agentes privados "ávidos por maiores lucros".
Ao mencionar o acordo firmado recentemente entre o Brasil e o FMI, Lando reafirmou seu descontentamento com o governo devido à atenção dada à área econômica e o descaso com a política social.
15/08/2001
Agência Senado
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