Líder sindical diz ser necessário reconhecer a existência do preconceito no país



Para o representante das Centrais Sindicais, Moacir Roberto Tesch Ausvald, o primeiro ato necessário para se combater o preconceito no país é aceitar que esse desvio de conduta existe. Segundo disse, o preconceito é colocado de lado no Brasil, porque as pessoas aqui são alegres e festivas.

Mas, segundo o sindicalista, que participou da sessão do Senado destinada a homenagear vítimas de discriminação, no Brasil, costuma-se deixar o preconceito "guardado numa caixinha" para ser retirado em momentos inconvenientes. Em sua avaliação, existe um preconceito generalizado no país contra negros, aposentados, mulheres e, sobretudo, contra a mulher negra.

Ele também se solidarizou com o senador Paulo Paim (PT-RS) pela ameaça que o parlamentar sofreu de integrante de um grupo neonazista do Rio Grande do Sul, identificada em operação da Polícia Civil daquele estado no início de novembro.

Na avaliação do sindicalista, essas ameaças são resultado do "belo trabalho" que Paim tem feito no Congresso, e que tem incomodado muita gente. Prova dessa atuação do parlamentar, disse ele, são os vários projetos apresentados e leis em vigor, como os Estatutos do Idoso, da Igualdade Racial e da Pessoa com Deficiência.



19/11/2010

Agência Senado


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