Líderes peronistas não vão a reunião com o presidente
Líderes peronistas não vão a reunião com o presidente
- Apenas 5 dos 14 governadores peronistas atenderam ao presidente interino da Argentina, Adolfo Rodríguez Saá, e compareceram ontem à reunião convocada para discutir a formação do novo gabinete de ministros - excluindo suspeitos de corrupção e colocando homens de confiança do Partido Peronista -, além de medidas para tirar o país da crise. Outro ponto da agenda eram as eleições presidenciais, marcadas para 3 de março.
Diversos governadores peronistas desejam antecipá-las, o que contraria o presidente. A explicação oficial para o fracasso da reunião foi o mau tempo, que teria impedido a chegada de diversos governadores.
A interpretação generalizada, porém, é a de que a ausência dos principais nomes do peronismo foi uma demonstração de força dos caudilhos do partido, indispostos com a excessiva autonomia de Rodríguez Saá. (pág. 1 e B1)
- O governo afegão e representantes britânicos fecharam acordo para o envio de força de paz da ONU. A assinatura ficou para hoje, para averiguações na tradução.
- O Congresso ampliou seu controle sobre as despesas da União, ao incluir no Orçamento para 2002, aprovado na madrugada de sexta-feira, regras que obrigam o Executivo a prestar contas detalhadas dos gastos realizados a partir de 1º de janeiro. A intenção é reduzir o risco de uso político da máquina governamental durante a campanha da sucessão presidencial. (pág. 1 e A4)
- Com sua entrada na Organização Mundial do Comércio, a China se tornará alvo prioritário do Brasil em 2002. A estratégia não se concentrará só em cativar importadores e comerciantes locais. Grupos brasileiros poderão investir em produção e distribuição de mercadorias em parceria com empresários chineses. A Embraer, por exemplo, estuda fabricar aviões na China. (pág. 1 e B6)
- Centenas de fãs acompanharam ontem no Rio, sob chuva, o enterro da cantora Cássia Eller, cantando seus primeiros sucessos. Ela morreu sábado à noite, de parada cardíaca, em circunstâncias ainda não esclarecidas. A família nega que Cássia tenha consumido drogas em excesso; o médico Rafael Luna acha provável que "agentes externos" tenham sido a causa. (pág. 1, D1 e D5)
- Pelo menos 240 pessoas morreram na noite de sábado e madrugada de ontem, em um devastador incêndio no centro de Lima. Ele teve origem na explosão do depósito de fogos de artifício de uma loja. Havia outras lojas de fogos na mesma galeria, e as chamas se alastraram pelos prédios antigos existentes na área, alguns residenciais.
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Pessoas retidas por grades de segurança no segundo andar de um dos edifícios gritavam desesperadamente por socorro. O presidente peruano, Alejandro Toledo, proibiu ontem a produção, importação e comercialização de fogos de artifício em todo o país. (pág. 1 e A8)
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12/31/2001
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