Crise isola presidente argentino




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Crise isola presidente argentino

- A crise na Argentina se agravou, ontem, com a recusa da maioria dos governadores de participarem das negociações para nomear o novo ministério nacional, após a renúncia coletiva de sábado. Apenas cinco dos 14 chefes de província compareceram à reunião convocada pelo presidente interino Adolfo Rodríguez Saá, que também poderá deixar o cargo, segundo rumores cada vez mais intensos. Novos protestos agitaram Buenos Aires, mas, desta vez, sem choques entre os manifestantes e a polícia. (pág. 1 e 9)

- Vai ser uma festa continental. Nas principais cidades européias, o lançamento do euro, a moeda única adotada por 12 nações, será celebrado com uma série de concertos e espetáculos audivisuais. A unificação da moeda na Europa é a mais ousada operação monetária da História. O euro estréia cotado a R$ 2,15, ou US$ 0,88. (pág. 1 e 10)

- Com os fogos de artifício colocados em balsas a 350 metros da praia e um contingente inédito de 2.500 PMs no bairro, o réveillon de hoje tem tudo para ser o mais seguro dos já realizados em Copacabana. Dotados de equipamentos de UTI, seis ambulâncias e um helicóptero estarão de plantão na Avenida Atlântica, que deverá receber dois milhões de pessoas.

À meia-noite, 12 mil rojões coloridos serão disparados em sincronia com a trilha sonora especialmente composta por Reginaldo Bessa para saudar o Ano Novo. Diversos shows acontecerão em toda a orla, de Ramos a Sepetiba, a partir das 20h. (pág. 1 e 11)

- O Sexto Distrito de Meteorologia do Rio divulgou boletim, ontem à tarde, prevendo "ventos de rajadas, pancadas de chuva e eventualmente ocorrência de granizo" em todo o estado nas próximas 72 horas. Desde sexta-feira o mesmo alerta vem sendo repetido. (pág. 11)

- A imprudência de um vendedor de fogos de artifício, que acendeu um rojão para atrair clientes, causou uma das maiores tragédias recentes do Peru.
Quase todo o centro histórico de Lima, tombado pela Unesco, foi destruído pelo fogo na noite de sábado. O incêndio se alastrou rapidamente pelos prédios, a maioria do século 19, e sitiou os moradores. Até ontem à noite 289 corpos tinham sido resgatados nos escombros. (pág. 1 e 5)

- Não parece, mas desde 1996, portadores de qualquer tipo de deficiência têm assegurado por lei o direito de estudar em escolas comuns. Até agora, fazer valer este direito tem dependido unicamente de esforço de deficiente, dos parentes e da boa vontade de professores e diretores. Em setembro deste ano, contudo, o ministro da Educação, Paulo Renato Souza, assinou uma resolução destinada a fazer com que a legislação deixe de ser letra morta.

Depois de cinco anos, o MEC finalmente determinou as normas que as escolas terão de seguir para se adaptar aos alunos deficientes. A meta é fazer com que escolas e classes especiais passem a ser exceção e que a regra seja optar, sempre que possível, pela integração. Algumas iniciativas, bem sucedidas apesar das dificuldades, já mostram ser possível integrar alunos com problemas físicos e mentais à rede escolar tradicional. (...) (pág. 2)


Colunistas

(Teodomiro Braga) - No início do semestre passado, o ministro da Saúde, José Serra, não tinha dúvida em afirmar: "O perigo é o Ciro". Alguns meses e vários programas eleitorais do PFL depois, o candidato do PSDB à sucessão de FH já não tem o mesmo temor do ex-ministro da Fazenda e nem faz mais questão de polarizar com ele. Agora o perigo é outro, usa batom e excede em simpatia. O adversário que provoca tensão no grupo serrista é dona Roseana Sarney, o fenômeno (até agora) das eleições presidenciais de 2002. (...) (pág. 2)


Editorial

"Marcos Políticos" - O saldo político do primeiro ano do século 21 foi eminentemente ético: pela primeira vez em sua longa existência, o Senado cassou o mandato de um dos seus e a Câmara dos Deputados aprovou a criação do Conselho de Ética. Ambos, Câmara e Senado, num impulso de largo alcance político, extinguiram a imunidade parlamentar ampla, inclusive para crimes comuns, e a restringiram ao padrão universal restrito ao direito de voto, palavra e opinião. (...) (pág. 6)


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12/31/2001


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