Ligue 132 atendeu mais de 16 mil pessoas em 2013
O serviço Ligue 132, antigo VivaVoz 132, que oferece atendimento gratuito de orientação e informações sobre os riscos do uso de drogas e seus efeitos no organismo, chegou no mês de novembro de 2013 a 16.452 atendimentos.
O Ligue 132 faz parte do programa “Crack, é possível vencer”, iniciativa do governo federal para o enfrentamento de drogas.
O atendimento funciona em período integral, todos os dias da semana. A maioria das pessoas atendidas pelo serviço é de homens com mais de 35 anos, com ensino fundamental incompleto, solteiros e com renda de até cinco salários mínimos.
Na maior parte das situações, os próprios usuários de drogas (39%) ou familiares (28,6%) fazem a ligação em busca de informações (45,7), ou para solicitar material informativo (9,6%), além de questionar sobre locais de atendimento (25,9%).
Segundo o secretário Nacional de Políticas Sobre Drogas, Vitore Maximianno, o serviço pode ajudar informando quais são as características de pessoas que estão em fase de uso ou de dependência de drogas, auxilia no oferecimento de opções de estratégias de prevenção do uso de qualquer substância e de indicar fontes e locais de atendimento, tratamento e outros locais onde a família, o usuário ou o dependente podem buscar ajuda.
Informações sobre consumo de álcool (22,9%), maconha (20,8%) e cocaína (31,1%) são as mais direcionadas e atendidas pelos profissionais do Ligue 132.
Entre as pessoas que procuraram o Vivavoz e identificaram o local de origem, a maioria é do estado de São Paulo (15,6), Rio de Janeiro (11,4) e Rio Grande do Sul (7,9).
O serviço Vivavoz foi inaugurado dia 21 de junho de 2005 pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), em parceria com a Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA). O serviço é gratuito, sigiloso e funciona diariamente em período integral.
Além disso, há a opção de solicitar o acompanhamento dos profissionais do Ligue 132 por meio de ligações periódicas para continuar repassando orientações e saber se houve recaída. A depender do cenário, os especialistas do serviço de atendimento definem quais caminhos devem ser seguidos pelo usuário e familiares.
Fonte:
Ministério da Justiça
16/12/2013 11:38
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