Lindberg Cury: CPMF poderia ser embrião da reforma tributária
Sem a reforma tributária, na visão do senador, a empresa nacional continuará a ser dilapidada por uma avalanche de impostos - que chegam a quase 60 - que obriga o empresariado a verdadeiros malabarismos para sobreviver no mercado, "muitas vezes utilizando-se de todas as artimanhas que o próprio governo acaba estimulando".
- Sonegar não é mais incorrer em ato ilícito. Passou a ser prática comum, diante das impropriedades do governo ao criar impostos e contribuições sem limites, numa tentativa absurda de arrancar das atividades produtivas a oportunidade de crescimento de uma nação, por meio do engrandecimento de seu povo - afirmou Lindberg Cury.
O senador Roberto Freire (PPS-PE), em aparte, também defendeu a realização de uma reforma tributária, a ser feita pelo próximo governo. Segundo ele, o governo Fernando Henrique não tem mais apoio da sociedade e nem das classes política e produtoras para promover a reforma. Para o senador, a reforma tributária deve ter por base a redução da carga tributária com a criação de apenas cinco impostos, incluindo o que incide sobre as grandes fortunas.
O senador Pedro Ubirajara (PMDB-MS) também defendeu a reforma tributária e disse que a CPMF é um forte instrumento de combate à sonegação, devendo, por isso, ser mantida numa futura reforma. Ele cobrou da Receita Federal a ampliação de delegacias de arrecadação e fiscalização por todo o país.
24/08/2001
Agência Senado
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