Lindberg quer incentivar as micro e pequenas empresas
Ele afirmou que as estatísticas disponíveis no Banco Central registram um montante de créditos em torno de R$ 250 bilhões de reais, distribuídos entre os setores público e privado. Esse montante representa cerca de 26% do PIB nacional, quando mesmo países em desenvolvimento como a Indonésia têm oferta de crédito equivalente a 51% do seu PIB, observou.
Para Lindberg, há espaço para a adoção de uma política menos contracionista de crédito que, embora em sintonia com os fundamentos macroeconômicos do governo, possa ser favorável ao surgimento e fortalecimento das micro e pequenas empresas no país. "A tecnologia como braço metálico da globalização de capitais faz da grande empresa uma fábrica de desempregados. Cabe à pequena o resgate do sonho de reconstruir", afirmou.
Lindberg reconheceu ter havido avanços no Brasil, como a criação do Simples, que diminuiu e facilitou a cobrança de impostos no plano federal, bem como programas como o Brasil Empreendedor e a aprovação do Estatuto das Micro e Pequenas Empresas. Ele aplaudiu, também, a atuação do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas.
Ao concluir, Lindberg Cury destacou que o Brasil precisa de políticas mais consistentes dos governos federal e estaduais, que resultem em oferta permanente de crédito e financiamento, permitindo que as micro e pequenas empresas se implantem, cresçam e desenvolvam com segurança e sem medo do amanhã.
13/09/2001
Agência Senado
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