Lindbergh diz que país volta a crescer com força em 2012 e manterá conquistas sociais




O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) manifestou em Plenário, nesta sexta-feira (9), confiança na retomada do crescimento da economia brasileira no próximo ano, ao nível de até 5% sobre o Produto Interno Bruto (PIB). A revisão para baixo, pelo Banco Central (BC), da taxa básica de juros (Selic), os investimentos públicos e as medidas do Plano Brasil Maior, lançado em agosto, para estimular e proteger a indústria contra os efeitos da crise internacional, podem ajudar o país a recuperar os níveis de crescimento, opinou o senador.

Lindbergh observou que o mercado estima um crescimento de 3,5%, mas o governo e a presidente Dilma estão perseguem a meta de 5% o que, admite, não será fácil.

O senador ainda destacou artigo do jornal Valor Econômico, assinado pelo jornalista Ribamar Oliveira, abordando as reações generalizadas diante da decisão do BC, no início de agosto, em reduzir a taxa Selic. O Comitê de Política Monetária (Copom) baixou a taxa em 0,5 pontos, mesmo com a inflação ainda em alta e acima do centro da meta de 4,5% ao ano.

O artigo destaca a reação quase generalizada dos analistas do mercado, até "com algumas insinuações de que o Banco Central teria se submetido ao jogo político". No entanto, disse que dados atuais mostram que as tesourarias dos bancos fizeram o movimento de redução dos juros (nesse caso, para captar dinheiro) antes do próprio BC, pois já sabiam que a economia estava desacelerando, fato que nem seus departamentos econômicos percebiam.

- Neste Senado Federal não foram poucos que se levantaram dizendo que o Banco Central estava abrindo mão da estabilidade monetária. Nem foram poucos os analistas econômicos, os jornalistas, que atacaram o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini - pontuou Lindbergh.

O senador disse o governo vai trabalhar para recuperar os níveis de crescimento e combater os efeitos da crise internacional, sem abri mão da garantia das conquistas sociais.

- O recado que a presidente Dilma dá com muita força é o seguinte: este país não vai recuar das suas conquistas. Vamos continuar incluindo mais gente e não vamos aceitar que esta crise internacional retire as conquistas que o povo teve governo do presidente Lula - destacou. 



09/12/2011

Agência Senado


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