Lindbergh rebate críticas da oposição e destaca conquistas do governo Lula




Em pronunciamento nesta quarta-feira (16), o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) voltou a defender o legado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, lembrando que o Brasil está crescendo mais de 7% ao ano, tendo hoje o menor índice de desemprego de sua história recente (menos de 6%), com o registro de 15 milhões de empregos com carteira assinada.

Em resposta às críticas ao governo Lula feitas da tribuna por parlamentares da oposição ao longo dos últimos dias, Lindbergh lembrou que, entre 2002 e 2010, a oferta de crédito subiu de menos de 25% para mais de 45% do Produto Interno Bruto (PIB). E que as reservas internacionais do país saltaram de R$ 36 bilhões para mais de R$ 300 bilhões. No mesmo período, acrescentou, o governo federal e as estatais aumentaram os seus investimentos de 1,5% para 3% do PIB.

- Chegaram a falar neste Plenário em herança pesada do presidente Lula. E eu quero aqui trabalhar com números, porque há falsificação nesse debate - afirmou.

Lindbergh negou que a dívida pública tenha subido de R$ 932 bilhões para R$ 1,4 trilhão no governo Lula. Ele explicou que esses são valores nominais e ocultam "o que interessa", que é a relação dívida/PIB, a qual caiu de 60% para 40% nos oito anos do governo Lula. O senador reconheceu que houve um aumento de 2,2% das despesas primarias em relação ao PIB, mas observou que o aumento favoreceu os programas de transferência de renda, o pagamento de benefícios previdenciários e a recuperação do salário mínimo, entre outros.

Em aparte, o senador Mário Couto (PSDB-PA) disse que a imprensa detectou um crescimento dos gastos no governo Lula na época da campanha, o que seria "notório e estatístico" a partir de dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV). O senador disse ainda que, em pronunciamento no Plenário, questionou o valor do salário mínimo proposto pelo governo, lamentando que "aqueles que tanto defenderam os trabalhadores" agora estejam a favor do valor proposto pelo Executivo (R$ 545).

Em resposta, Lindbergh disse que está à disposição da oposição para "discutir em cima de números" e que as medidas fiscais anunciadas pelo governo da presidente Dilma Rousseff vêm sendo adotadas para favorecer o controle da inflação.



16/02/2011

Agência Senado


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