LÚCIO ALCÂNTARA ELOGIA POLÍTICA DE INFORMÁTICA



A partir de dados do relatório Qualidade e Produtividade no Setor de Software Brasileiro em 1999, elaborado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, o senador Lúcio Alcântara (PSDB-CE) elogiou a política de informática que vem sendo desenvolvida pelo governo federal. Segundo ele, o relatório apresenta um panorama da qualidade e da produtividade do setor de software no país, a partir de questionários respondidos pelas empresas e do levantamento de informações divididas em quatro categorias.

A primeira categoria, disse o senador, é a atuação das empresas no desenvolvimento ou na distribuição e/ou editoração de software, além da distribuição geográficas, onde a Região Sudeste domina o setor com 32% das empresas e a Região Nordeste figura com 5%.

- No Nordeste, o Ceará é, de longe, o estado que concentra o maior número de empresas. São 56. Depois vem a Bahia com 11 empresas, Pernambuco com sete, Paraíba com cinco, Alagoas com duas e Sergipe com uma. É o setor que mais cresce na economia e o seu desenvolvimento é a chave para o nosso futuro - assinalou o senador.

Alcântara explicou que a segunda categoria abordada pelo relatório trata da gestão do conhecimento, onde são apresentadas informações sobre os recursos humanos das empresas de software, como qualificação dos empregados, atualização, capacitação profissional, regime de trabalho e política de pessoal. A terceira categoria é a gestão empresarial, que descreve o planejamento estratégico das empresas, a utilização de programas de qualidade, o relacionamento com clientes e a terceirização de serviços.

A quarta categoria, continuou Alcântara, lista os métodos utilizados para a prevenção e a detecção de defeitos, as ferramentas de desenvolvimento e a medição da qualidade dos processos de software. O relatório finaliza com a discussão da produtividade sistêmica do setor.

- Hoje, escaldados pela experiência da década anterior, nossa tendência é criar incentivos fiscais para empresas de informática, incentivos condicionados a metas de investimento em pesquisa e desenvolvimento por parte das empresas. É política mais racional, mais razoável. Está aí no Congresso, em discussão, a lei de informática. A proteção simplesmente por meio de altas tarifas de importação vai sendo abandonada como ineficaz e onerosa - concluiu Lúcio Alcântara.

09/11/2000

Agência Senado


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