LÚCIO ALCÂNTARA GARANTE QUE NÃO FOI PARTIDÁRIO AO RELATAR LEI ELEITORAL



O senador Lúcio Alcântara (PSDB-CE) reafirmou, em carta enviada ao jornalista Jânio de Freitas, as posições por ele defendidas na tribuna do Senado e no relatório que elaborou ao projeto de Lei Eleitoral. A postura assumida, segundo assinalou, refletiu o que considerou mais adequado "ao processo de democratização do Brasil". Na correspondência, o senador responde a críticas contidas na coluna do jornalista publicada na edição do último dia 14 da Folha de S. Paulo.

-Assumo as posições e opiniões que manifestei. Delas não me envergonho [...]. Não fui sectário. Não defendi posições de interesse partidário. [...] Agi, como sempre, com espírito democrático e intuito de aprimorar a proposição que me coube relatar - disse o senador, enfatizando que, apesar de pertencer ao partido que é governo, acolheu, na íntegra, 32 emendas de senadores de diferentes partidos, muitos deles líderes da oposição.

Argumentando que muitas vezes votou contra as orientações do governo, Lúcio Alcântara declara na carta, cujo texto leu hoje (dia 24) em plenário: "Construí minha reputação pela minha independência. [...] Sou do partido do presidente da República, mas não sou dos áulicos, não sou dos freqüentadores assíduos dos palácios e dos gabinetes presidenciais."

O senador refutou alegações freqüentes de que a legislação eleitoral é casuística e que seria necessário mais tempo e mais experiência para discutir a matéria. Alcântara argumentou que as disposições da nova Lei Eleitoral já estão em vigência em outros países onde o processo de reeleição está consolidado.

24/09/1997

Agência Senado


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