LÚCIO ALCÂNTARA HOMENAGEIA HISTÓRIA DA FIOCRUZ E DO SEU PATRONO OSWALDO CRUZ



Ao comemorar o centenário de criação da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), que transcorre nesta quinta-feira (dia 25), o senador Lúcio Alcântara (PSDB-CE) opinou que além de refletir e reverenciar a vida de Osvaldo Cruz e a história da Fiocruz, o momento é de pensar o futuro da instituição, garantir que ela continue a desempenhar o seu papel e a honrar sua tradição, independente de quem sejam seus dirigentes.
- Hoje o Brasil vive momentos de transformação. E é dentro deste contexto que temos que pensar o futuro da Fundação Osvaldo Cruz. Não só o governo, mas a sociedade como um todo tem que pensar que futuro deseja para a instituição. Temos que zelar pela Fiocruz para que ela não se perca por estes caminhos que vêm por aí, e continue a realizar o seu destino e a sua história - afirmou o senador.
Lúcio Alcântara lembrou que foi por intermédio do seu pai, Waldemar Alcântara, médico e senador como ele, que aprendeu a ter um culto especial por Osvaldo Cruz. O senador pelo Ceará registrou que, em uma sessão especial do Senado realizada no dia 10 de agosto de 1972, o seu pai também pronunciou discurso homenageando o cientista, citando texto do Conselho de Saúde Pública de Lisboa no qual a saúde pública é considerada uma das primeiras leis do estado e um dos primeiros deveres do governo.
A atuação de Osvaldo Cruz no trabalho de saneamento do Rio de Janeiro foi citada por Lúcio Alcântara como decisiva para combater as doenças que faziam com que o porto da cidade fosse considerado insalubre e evitado pelos navios estrangeiros. Por outro lado, ele destacou as dificuldades que o cientista enfrentou para realizar seu trabalho, sobretudo a oposição da imprensa e de alguns políticos contrários ao governo do presidente Rodrigues Alves.
Osvaldo Cruz, segundo Lúcio Alcântara, chegou a ser personagem de vários caricaturistas da época, que se utilizavam de sarcasmo e ironia para combater o trabalho desenvolvido por ele. Como suas propostas incluíam o combate aos mosquitos e aos ratos para evitar a febre amarela e a peste, Osvaldo Cruz chegou a ganhar o epíteto irônico de mata-mosquito, registrou o senador.

24/05/2000

Agência Senado


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