Lucro maior de postos impede queda no preço da gasolina



Lucro maior de postos impede queda no preço da gasolina

Na virada do ano, com a liberação dos preços dos combustíveis, os postos e os distribuidores aproveitaram para aumentar suas margens de lucro, impedindo uma queda maior dos preços da gasolina para o consumidor.

Pesquisa feita pelo Governo federal em 25 postos no Rio mostra que, de fins de dezembro até a primeira semana deste mês, a margem dos distribuidores saiu de uma média de R$ 0,044 por litro de gasolina para R$ 0,120: aumento de 172%.

Nos postos, no mesmo período, a margem subiu de R$ 0,175 para R$ 0,293, ou seja, mais 67,42%. "Alguns postos e distribuidores estão realmente recompondo suas margens", diz o diretor da Agência Nacional do Petróleo (ANP) Luiz Augusto Horta. Simulações do Centro Brasileiro de Infra-Estrutura, um instituto de pesquisas sobre energia, no Rio, indicam que o preço da gasolina poderia ficar, em média, R$ 1,35 por litro, 14% a menos do que os R$ 1,57 cobrado dia 10 no Rio. (pág. 1, 33 e 35)


  • Mulher de Garotinho, Rosinha Matheus passará por uma prévia familiar hoje. Seus nove filhos discutirão se deve ser ou não candidata a governadora. Se disputar e vencer, ela garante a Gorotinho a continuidade no estado. (pág. 1 e 10)


  • Os tiroteios entre facções rivais do tráfico provocaram o fechamento de quatro seções eleitorais. O presidente do TRE, Álvaro Mayrink, vai pedir reforço do policiamento em áreas de risco nas próximas eleições. (pág. 1 e 19)


  • Quarenta por cento dos imóveis do Rio são irregulares. A constatação foi feita pela prefeitura, que mapeou 830 mil domicílios construídos sem licença. São os barracos levantados nas favelas, os apartamentos que ganham varandas ou coberturas e os condomínios de classe média construídos sem autorização.

    O secretário Alfredo Sirkis acredita que os imóveis sem licença cheguem a 50%, quando forem contados os sem habite-se. (pág. 1 e 15)


  • Pela primeira vez, representantes indígenas estão pleiteando a adoção de mecanismos internacionais que permitam às tribos lucrarem com a exploração comercial de plantas medicinais nativas do Brasil. Os índios querem, por exemplo, receber direitos sobre a patente do curare, hoje em poder de laboratórios dos Estados Unidos. (pág. 2 e 45)


  • Estudo da UFRJ, com base no Provão de Engenharia Civil, mediu a capacidade das universidades de aumentar os conhecimentos dos alunos. O resultado criou polêmica: entre as quatro melhores estão as faculdades estaduais de Alfenas (MG) e de Feira de Santana (BA), com conceito C no Provão. A UFF, com conceito A, sequer está entre as 20 primeiras. (pág. 2 e 14)



    EDITORIAL

    "A voz das ruas" - Nuvens negras estão de novo acumuladas sobre Buenos Aires e outros centros urbanos argentinos. Os motivos de tensão são abundantes, e tudo indica que ainda há muito sofrimento pela frente antes que a situação comece a melhorar.

    Nesse contexto, emerge uma corrente de opinião que põe nas alturas a chamada "voz das ruas" - contrapondo-a, algumas vezes, a uma suposta passividade do povo brasileiro.

    Que existem diferença de temperamento entre brasileiros e argentinos, é coisa que ninguém ignora: e também se pode dar de barato que o sangue deles é mais quente.

    Isto nem sempre é uma vantagem. (...) (pág. 6)



    COLUNAS

    (Panorama Político - Diana Fernandes) - O PT iniciou na sexta-feira a série de reuniões do grupo de trabalho que dará uma redação final ao programa de governo do partido. Deverá ficar pronto em maio. As diretrizes já aprovadas no encontro do PT, em dezembro, em Olinda, serão detalhadas e adequadas ao momento político-econômico pelo grupo de 23 pessoas, entre políticos, economistas e especialistas de vários setores. (...) (pág. 2)


    (Ancelmo Gois) - Nos EUA, onde uma pesquisa revelou que 42% da população não sabe onde fica o Japão, tem gente que ainda acha que Buenos Aires é a capital do Brasil.

    Por iniciativa do embaixador Rubens Barbosa, sai em fevereiro o "Discover Brazil". Cerca de 50 mil professores de alunos de escolas americanas que têm entre 11 e 13 anos ganharão a obra didática sobre o Brasil.


  • A gigante Vale do Rio Doce tem dois donos: o Bradesco e um "pool" de fundos de pensão liderado pela Previ.

    A previdência complementar do BB ficou mais forte na mineradora mês passado.

    Funcef, Petros e Funcesp decidiram não subscrever parte do R$ 1 bilhão que a Previ gastou para comprar ações da CSN na Vale, em março de 2001. (pág. 20)


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    01/13/2002


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