LUIZ ESTEVÃO HOMENAGEIA OS CANDANGOS DE BRASÍLIA
- Muitos acham que a vinda desses trabalhadores, que continua até os dias de hoje, torna a cidade mais pobre. Eu não concordo. Seus sonhos de uma vida melhor constróem a cultura da cidade, tal como os "severinos e severinas" enriqueceram a obra de um dos maiores poetas brasileiros, João Cabral de Mello Neto, recentemente falecido - afirmou.
Para Estevão, a construção de Brasília propiciou a ocupação efetiva das regiões noroeste e sudoeste do país, antes meras representações geográficas. Com a mesma ousadia dos tempos das entradas e bandeiras, nos séculos XVII e XVIII, o maior movimento migratório dos tempos modernos conseguiu transformar o cerrado raquítico numa nova fronteira agrícola, incorporando vastas extensões vazias na vocação brasileira de ser celeiro do mundo, observou.
O senador pelo Distrito Federal lembrou a figura de Juscelino Kubitschek, o idealizador de Brasília.
- Sua determinação fez com que prosseguisse sua obra, apesar das injúrias de enriquecimento ilícito que o apontavam como uma das sete maiores fortunas do mundo. Quanta injustiça! Quanta mentira! Morreu o homem honrado e de posses modestas que sempre foi - enfatizou Estevão.
Ao finalizar seu pronunciamento, Luiz Estevão lembrou palavras de JK, ao inaugurar a cidade. "Poucos foram contra Brasília, muitos a favor, todos beneficiados", citou. O senador traçou também uma paralelo entre a celebração dos 500 anos do Descobrimento, que reverencia o passado, com a homenagem aos 40 anos de Brasília, que almeja comemorar o futuro.
26/04/2000
Agência Senado
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