LUIZ ESTEVÃO PEDE PARA SAIR DA SUB-RELATORIA DO PPA



Em nota distribuída à imprensa nesta sexta-feira (dia 19), o senador Luiz Estevão (PMDB-DF) informa que pediu à liderança do PMDB que o desobrigue da função de sub-relator do Plano Plurianual de Investimentos (PPA) e indique outro parlamentar para o trabalho. Explica que terá de se ausentar do Congresso entre os dias 23 e 29 devido a um caso grave de doença de um dos membros mais próximos de sua família e, se não solicitasse a substituição, haveria atraso na votação do PPA.
Luiz Estevão diz que, ante o "insistente equívoco" da imprensa de noticiar que o relatório da CPI do Judiciário o acusou da prática de atos ilícitos, pretende se decicar nos próximos dias à tarefa de esclarecer a opinião pública "sobre a verdade dos fatos e o efetivo teor do relatório".
- Na verdade, nas quatro referências feitas à minha pessoa e ao Grupo OK, existe apenas a recomendação para que o Ministério Público prossiga na apuração dos fatos que foram alvo de investigação por parte da comissão. Não há qualquer acusação contra a minha pessoa ou às empresas do Grupo OK - sustenta o senador.
Luiz Estevão afirma que, se a CPI tivesse recolhido provas e evidências de algum ato ilícito praticado por ele ou por seu grupo empresarial, com certeza a comissão de inquérito teria "manifestado sua convicção de modo enfático", inclusive formalizando uma denúncia contra sua pessoa.
Na nota à imprensa, o senador se diz surpreso que a CPI, embora não tenha considerado suficientes as informações prestados pelo Grupo Monteiro de Barros, não tenha pedido novos documentos ou reconvocado para depor o proprietário da empresa. Ele reiterou que o relatório não faz alusão à sua conduta como senador, o que, para ele, mostra a correção com que tem exercido a atividade parlamentar.
O aprofundamento das investigações, recomendado pela CPI ao Ministério Público, só irá beneficiar o senador, acrescenta a nota, pois deixará evidente sua "completa desconexão com a obra do TRT de São Paulo". Quanto aos questionamentos feitos sobre os negócios travados entre o Grupo OK e o Grupo Monteiro de Barros, Luiz Estevão afirma que "eles serão esclarecidos sempre que necessário".

19/11/1999

Agência Senado


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