Luta de gigantes



Senadora Serys Slhessarenko (PT-MT)

Enquanto houver discriminação, a se manifestar desde a diferença salarial pelo mesmo trabalho até a participação desproporcional no campo da política institucional, haverá razão de sobra para que continuemos a conduzir nossas bandeiras.

Avançamos, sim, ao longo do tempo. Quem ousaria imaginar, há 50 anos ou pouco mais, que mulheres assumiriam a Chefia de Estado e de Governo ou que estivessem no comando de poderosos Parlamentos? Hoje, o que cada vez mais se mostra normal e natural, antes seria impensável. Nenhuma dessas conquistas se deu por acaso. Uma após outra, todas elas foram fruto do esforço desmedido, da incansável disposição para enfrentar desafios e de correr todos os riscos.

Em nosso País não foi diferente. Superar a mancha de uma sociedade patriarcal, essencialmente masculina, antidemocrática e opressora, estruturada logo nos primeiros tempos da colonização, foi e é luta de gigantes. Luta que se tornou imperiosa nos mais diversos setores da vida pessoal e social, a envolver o lar, o ambiente de trabalho, o acesso à educação e, o mais simbólico de todos, a entrada no até então inacessível mundo da política, espaço tradicional de exercício do poder masculino.



08/03/2007

Agência Senado


Artigos Relacionados


Bonecos gigantes homenageiam 100 anos da imigração japonesa

Suplicy: 'Tancredo é um dos gigantes da construção da democracia brasileira'

Japão Brasil Parade: bonecos gigantes customizados chegam às estações

Orquestra sinfônica e Bonecos Gigantes abrem feira de Porto Alegre

A luta por vagas

Emancipacionistas vão à luta