Mães de prematuros poderão receber salário-maternidade por um período maior
O senador argumenta, em sua justificativa, que o recém-nascido prematuro deve receber aleitamento e cuidados maternos mais prolongados uma vez que apresenta estado mais frágil em comparação às crianças nascidas a termo. O senador citou dados da Pesquisa Nacional sobre a Demografia e Saúde, realizada em 1996 pela Sociedade Civil do Bem-Estar Familiar no Brasil segundo os quais o aumento do período de aleitamento materno, de 4,5 para sete meses, de 89 a 96, reduziu em 20% a desnutrição infantil e em 50% a taxa de mortalidade infantil causada por diarréia.
Segundo dados do Ministério da Saúde citados por Luiz Pontes, em países com mortalidade infantil moderada e alta, as crianças que recebem aleitamento artificial correm um risco 14 vezes maior de morrer por diarréia e são quatro vezes mais susceptíveis de morte por pneumonia do que as crianças amamentadas com leite materno. Além disso, as crianças que não recebem leite materno estão sujeitas a hospitalização numa proporção cinco vezes maior do que aquelas que o recebem.
02/10/2001
Agência Senado
Artigos Relacionados
Licença-maternidade maior para mães de prematuros
Projeto pode garantir salário-maternidade durante todo período de internação de prematuros
Licença-maternidade poderá ser maior em caso de prematuros extremos
Mães adotivas também têm direito ao salário-maternidade
MARLUCE PROPÕE LICENÇA E SALÁRIO MATERNIDADE PARA MÃES ADOTANTES
Bebês de mães soro positivas poderão receber leite em pó gratuito