Magno Malta pede que próximo presidente invista mais em prevenção ao uso de drogas



O senador Magno Malta (PL-ES) defendeu nesta terça-feira (22), em Plenário, que a Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) receba mais recursos por parte do governo federal. Ele conclamou o próximo presidente da República a investir mais na prevenção ao abuso de drogas, tanto as ilegais quanto as legais. Magno Malta destacou que investimentos na Senad ajudam a promover reduções nos índices de violência da sociedade brasileira. Para ele, investir na secretaria é investir em segurança pública.

Magno Malta informou trabalhar em uma instituição de recuperação de dependentes químicos há 25 anos. Na avaliação dele, os alcoólicos são os que têm maior índice de recaída depois do tratamento.

- O alcoolismo é a grande desgraça para as famílias brasileiras - alertou.

O álcool, destacou o senador, além de causar acidentes de trânsito, desestabiliza as famílias. Magno Malta salientou que grande parte dos viciados em drogas reabilitados demonstram arrependimento principalmente por terem parado de estudar em função do vício. Na interpretação do senador, o trabalho de prevenção às drogas traz muito mais resultados que o processo de reabilitação.

Por isso, opinou, a Senad precisa receber mais investimentos governamentais, seja qual for o próximo presidente eleito. Magno Malta citou ainda a Lei 6.368/76, que instituiu o estudo sobre drogas nas escolas brasileiras. Se essa lei estivesse sendo obedecida desde de 1976, frisou o senador, "duas gerações de pais de famílias" já teriam recebido formação escolar em prevenção às drogas e, consequentemente, teriam repassado tais informações para os filhos e netos.

Moção de apoio

Magno Malta aproveitou para registrar ter recebido, da Câmara Municipal de Juiz de Fora (MG), uma moção de apoio "como prova de confiança e respeito pelos seus serviços à nação brasileira, com dedicação e transparência". O senador também voltou a afirmar não ter nenhum tipo de envolvimento com a chamada "máfia das ambulâncias" investigada pela CPI dos Sanguessugas.

- Não há um registro de uma emenda minha no orçamento da União para ambulância. Não há uma emenda de minha autoria para favorecer Planam, que eu nem conheço. As minhas mãos continuam limpas - afirmou Magno Malta.



22/08/2006

Agência Senado


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