MAGUITO CONTESTA ACUSAÇÕES DE REVISTA E COBRA DIREITO DE RESPOSTA
O senador lembrou que em março passado a mesma revista afirmou que teriam sumido R$ 5 milhões dos cofres públicos durante o governo de Maguito, em novembro de 1998. Além de o fato ser inverídico, segundo o senador, nessa data ele já estava fora do governo de Goiás havia sete meses.
- De imediato, procurei a revista para restabelecer a verdade dos fatos. Após muita insistência, cheguei a conversar por horas com uma jornalista e nenhuma linha saiu do que eu havia dito. Encaminhei a resposta por escrito à direção da revista, também sem sucesso. Estou tentando agora pela via judicial, mas sabe-se lá quando eu poderei ver a resposta publicada - lamentou o senador.
A respeito das acusações publicadas na última edição, Maguito disse que a revista mentiu ao divulgar que o senador é amigo pessoal de Carlos Cachoeira, suposto bicheiro. Também não passa de "alucinação", segundo Maguito, a afirmação de que Henrique Hargreaves, assessor do governador Itamar Franco, teria pedido conselhos ao senador a respeito de loteria.
Outra "inverdade": a revista indica que o jogo do bicho estaria chegando a Brasília por intermédio do secretário de Fazenda do Distrito Federal, Valdivino de Oliveira, que teria ocupado o mesmo cargo no governo Maguito. "Mentira. O meu secretário da Fazenda era o deputado Romilton Moraes. Valdivino de Oliveira, economista de reconhecida competência, nunca foi meu secretário da Fazenda e, tenho certeza, também não tem nenhum envolvimento com o jogo do bicho".
Ressaltando que também nessa última edição a revista Istoé divulga acusações infundadas contra o ministro da Defesa, Elcio Alvares, Maguito endossou a tese defendida na semana passada pelo senador Roberto Requião (PMDB-PR) de que há necessidade urgente de se estabelecer uma legislação que garanta o direito imediato de resposta.
05/10/1999
Agência Senado
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