Maguito Vilela confirma candidatura à presidência nacional do PMDB
- Foi imbuído do propósito de fazer com que o PMDB retome as origens que o fez grande e respeitado, retome suas bandeiras de luta, de forma clara, transparente, com independência, que entrei na disputa e nela permanecerei até o fim - afirmou.
O senador goiano confessou ter-se sentido "impelido" a entrar no processo após a saída da disputa do governador Itamar Franco (MG) e pela falta de um substituto que "encarnasse" o desejo da militância de ter um partido livre e com candidatura própria à Presidência da República.
Maguito Vilela também voltou a criticar a "ingerência ilegítima" do governo federal no partido, informando que "membros da chapa governista" chegaram a boicotar, essa semana, reunião do conselho político. Na sua avaliação, essa ausência evidenciou a falta de costume dessa ala à democracia interna e o medo de discutir os problemas do partido, já que estaria acostumada a decidir tudo por conta própria, motivada muitas vezes por interesses pessoais.
As considerações de Maguito sobre o PMDB receberam apartes favoráveis dos senadores peemedebistas Amir Lando (RO) e Casildo Maldaner (SC) e do senador Ademir Andrade (PSB-PA). Enquanto Lando sustentou que o partido não pode mais conviver com um discurso dissociado das necessidades concretas do país, Casildo cobrou a definição, ainda este ano, do candidato próprio às eleições presidenciais de 2002. Já Ademir considerou difícil o PMDB resistir às investidas do governo federal e manter a candidatura presidencial.
06/09/2001
Agência Senado
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