Manchas de petróleo se dispersam na Bacia de Santos
A mancha de petróleo do vazamento do navio-plataforma FPWSO Dynamic Producer, da Petrobras, na Bacia de Santos, está se dispersando. A constatação foi feita por integrantes do Grupo de Acompanhamento e Avaliação (GAA), após sobrevoo da área, a cerca de 300 quilômetros da costa do estado de São Paulo.
O GAA é formado por representantes da Marinha, da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Os técnicos sobrevoaram a região a bordo de um helicóptero embarcado na fragata Niterói e registraram a cena em fotografias. Segundo nota conjunta divulgada no início da noite de quinta-feira (2), “foram avistadas manchas dispersas, bastante reduzidas em relação ao dia de ontem [quarta-feira, 1], deslocando-se para sudoeste, afastando a possibilidade de o óleo alcançar o litoral”.
Fiscais da ANP e técnicos do Ibama estiveram a bordo do navio. A Marinha permanece na área com um navio e um helicóptero.
Plano de monitoramento
A Petrobras divulgou nota, na quinta-feira (2), informando sobre a implantação do Plano de Monitoramento Ambiental na área de Carioca Nordeste, na Bacia de Santos, onde ocorreu, no último dia 31, o rompimento de um duto do navio-plataforma que fazia um Teste de Longa Duração no local. Esse plano, que tem por objetivo avaliar possíveis impactos ambientais da ocorrência, tem procedimentos estabelecidos pelo Ibama.
Segundo a nota, o trabalho de coleta do óleo derramado já foi concluído. Cinco embarcações permanecem no local de prontidão, voltadas para dispersar mecanicamente possíveis vestígios de óleo no mar. Esse trabalho está sendo apoiado por sobrevoos de helicóptero.
A Petrobras ressaltou, ainda, que os seus planos de emergência são testados em exercícios simulados e aprovados pelos órgãos competentes. Todos os procedimentos de contingência adotados obedecem rigorosamente aos planos de emergência.
A nota informa também que a Petrobras só solicitará autorização para retomar o Teste de Longa Duração de Carioca Nordeste após a conclusão das investigações sobre as causas da ocorrência.
“A Petrobras reitera que o rompimento se deu no duto que liga o poço à plataforma. Não houve vazamento do poço, que foi fechado automaticamente após a ruptura do duto. Portanto, a ocorrência não se deu no pré-sal, que está a mais de 2.000 metros de profundidade no solo marinho”, finaliza a nota.
Fonte:
Agência Brasil
Petrobras
07/02/2012 10:50
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