Mão Santa diz que médicos e políticos buscam o bem-estar social



Ao comemorar o Dia do Médico, o senador Mão Santa (PMDB-PI), que é cirurgião, traçou um paralelo entre as funções desempenhadas por médicos e políticos. Lembrando que a definição de saúde não é apenas a ausência de enfermidade ou doença, mas também envolve o completo bem estar mental, físico e social, o senador disse que a busca pelo bem estar social aproxima médicos e políticos.

Mão Santa prestou uma homenagem especial ao neurocirurgião Francisco Ramos, que recentemente lançou o livro Memorial do Hospital Getúlio Vargas. Segundo o senador, o médico pode ser considerado um símbolo da grandeza da medicina do Piauí. Filho de agricultores, Francisco Ramos trabalhou de vaqueiro e assistente de pedreiro antes de cursar medicina e se especializar na área de neurocirurgia, na Alemanha.

Os avanços que o Piauí apresenta hoje na medicina, segundo Mão Santa, podem ser atribuídos ao fato de, na ditadura de Getúlio Vargas, o estado ter sido o único que não aceitou um tenente como interventor. Mandaram para a função o médico pneumologista Leônidas de Castro Melo, piauiense que estudou medicina no Rio de Janeiro. O Hospital Getúlio Vargas foi uma das obras deixadas pelo interventor.

Além de Leônidas Melo, Mão Santa lembrou que outros médicos conduziram os destinos do Piauí. O senador destacou alguns nomes como os de Pedro Afonso Ferreira, José da Rocha Furtado, Tibério Barbosa Nunes, Dirceu Mendes Arcoverde e Lucídio Portela Nunes. Outro profissional da medicina que governou o estado foi o próprio Mão Santa.



18/10/2004

Agência Senado


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