Mão Santa e Almeida Lima parabenizam Gol por preços promocionais
Durante a audiência pública da Subcomissão de Turismo, os senadores Mão Santa (PMDB-PI) e Almeida Lima (PDT-AL) manifestaram seu apoio à Gol pela iniciativa de oferecer promoções que ampliam o acesso da população a passagens aéreas. Os dois defenderam a aplicação das leis de mercado no setor.
Para Mão Santa, se a Gol faz uma promoção é para ficar no mercado e sair vencedora. Assim como o senador Heráclito Fortes (PFL-PI), Mão Santa lamentou que a Gol ainda não voe para o Piauí.
- Cercear a Gol é cercear a esperança. A passagem mais barata aumenta o turismo, que significa emprego. A lei é a oferta e a procura e se estabelece quem tem competência - afirmou, apresentando seus votos de aplauso à Gol e -às leis universais do comércio-.
Para Almeida Lima, a Gol fez com que os preços oferecidos fossem, por si só, a publicidade e o marketing.
- Essa foi uma ação positiva de uma empresa que trabalha em um país cuja economia se rege pelas leis de mercado - disse o senador, que também lamentou que a Gol não sirva Aracaju.
O senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE) defendeu a adoção, pelas empresas, de tarifas promocionais para estimular o turismo durante eventos como a festa de São João, a mais popular da região Nordeste. Por sua vez, o senador Marcos Guerra (PSDB-ES) quis saber da Gol qual havia sido o peso do custo de publicidade na promoção dos vôos a R$ 50. O vice-presidente da Gol, Wilson Maciel Ramos, respondeu que a divulgação da promoção ajudou a companhia a firmar sua imagem de empresa aérea de baixo custo.
Serviço de bordo
Diante das questões de Almeida Lima sobre diferenciação nos serviços de bordo de vôos para cidades do Sul e do Sudeste em comparação com vôos que servem o Nordeste, os representantes da TAM, Marco Antonio Bologna, e da Varig, Delfino da Costa Almeida, negaram que haja qualidade inferior nos produtos servidos para os passageiros que têm o Nordeste como origem ou destino.
- A padronização é feita de acordo com o horário do vôo e sua duração - afirmou Bologna.
O senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) defendeu a utilização, pelas empresas aéreas nacionais, de aviões produzidos pela Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer), para gerar empregos no país e não nos Estados Unidos ou na Europa, onde ficam as concorrentes Boeing e Airbus. Os representantes das empresas aéreas foram unânimes em afirmar que gostariam de optar por aviões brasileiros, mas enfrentam obstáculos como a falta de financiamento de longo prazo.
27/05/2004
Agência Senado
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