Mão Santa e Renan divergem sobre contratação de pessoal para o Cade



Os senadores peemedebistas Mão Santa (PI) e Renan Calheiros (PI) divergiram quanto ao processo de seleção e contratação de funcionários para o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), regulado pela Medida Provisória nº 136/2003, discutida nesta quinta-feira (5) pelo Plenário do Senado. Enquanto Mão Santa se mostrou intransigente na defesa de concurso público para recrutamento do pessoal da autarquia, Renan sustentou que a MP prevê seleção por meio de provas e que, assim, não será contratado "qualquer um".

Mão Santa também aproveitou para se queixar da "avacalhação" propiciada pela edição de um grande número de MPs pelo atual governo. "O uso do cachimbo faz a boca torta", comentou, reclamando que o instrumento retira do Legislativo o poder, delegado pelo povo, de fazer lei boas e justas.

Quanto ao líder do PMDB no Senado, defendeu a aprovação dessa proposição com meio de aperfeiçoar o corpo funcional do Cade.

- Como 50% do pessoal é terceirizado, não veste a camisa, isso é uma questão que tem de ser superada - afirmou. O receio de Renan é que, com a demora em viabilizar a profissionalização da autarquia, o país perca a guerra para a cartelização e pressão dos grande conglomerados econômicos.



05/02/2004

Agência Senado


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