Mão Santa lamenta estado de barbárie no Brasil
O senador Mão Santa (PMDB-PI) lembrou nesta quinta-feira (25), ao comentar os episódios que estão aterrorizado a população da cidade do Rio de Janeiro, que há muito tempo vem advertindo as autoridades para o crescimento da violência nos grandes centros urbanos do país. Ele reconheceu que a violência sempre existiu, mas assinalou que até agora as instituições conseguiam administrar a situação e citou o cientista político italiano Noberto Bobbio que disse que o mínimo a se exigir de um governo é a segurança.
Mão Santa lamentou que o país esteja vivendo "um período de barbárie", chamando a atenção para o fato de que nos vizinhos Uruguai, Chile e Argentina não existe o mesmo nível de violência registrado no Brasil.
O senador afirmou que instituições importantes na pacificação da sociedade estão destroçadas no Brasil, como a família e a escola. Ele fez uma ressalva à religião, a qual, conforme afirmou, é no país "uma benção de Deus", devido ao surgimento de muitas igrejas cristãs.
- Numa audiência sobre violência, ouvi um jornalista dizer que andava pelas favelas e percebeu que onde tem uma igreja tem paz - afirmou.
Mão Santa também criticou os baixos salários pagos aos policiais e aos soldados. Ele fez um apelo ao presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer, para que vote a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 300, que cria o piso salarial nacional para policiais civis, militares e bombeiros. O senador disse que, na verdade, os parlamentares estão enganando os policiais, pois durante a campanha eleitoral prometeram aprovar a PEC.
25/11/2010
Agência Senado
Artigos Relacionados
Mão Santa elogia eleições na Argentina e diz que o Brasil vive uma barbárie
Mão Santa elogia pleito argentino e diz que Brasil vive uma barbárie
Mão Santa diz que "a barbárie" está em todo o país
Mão Santa lamenta que Piauí tenha o menor Índice de Desenvolvimento Socioeconômico do Brasil
Mão Santa lamenta queda no número de alunos que concluem ensino básico no Brasil
Mão Santa lamenta fraqueza do Parlasul