Mão Santa pede votação de vetos e homenageia Parnaíba



"Sei que vou morrer: quando eu morrer, digam por aí que eu nasci, vivi e morri orgulhoso de ser parnaibano, parnaibano, parnaibano". Assim o senador Mão Santa (PMDB-PI) terminou seu discurso, comemorando o 164º aniversário de sua cidade Natal, Parnaíba (PI), transcorrido nesta terça-feira (14). O senador também sugeriu ao presidente do Congresso, Renan Calheiros, que se inspire na coragem da Câmara Municipal de Parnaíba e coloque em votação os vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a várias matérias aprovadas no Parlamento, entre elas a recriação da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) e do Nordeste (Sudene).

Segundo o senador, em agosto de 1822, antes de D. Pedro I declarar a independência brasileira, que somente se daria em 7 de setembro daquele ano, a Câmara Municipal de Parnaíba reuniu-se e aprovou a independência do Piauí perante Portugal. Mão Santa explicou que a demissão do delegado da cidade determinada por um afilhado e sobrinho de D. João VI provocou a revolta da população.

- Um parnaibano, Simplício Dias da Silva, não aceitou o ato de demissão do delegado. Ele reuniu a Câmara e promoveu a independência. Os portugueses quiseram sufocar aquele movimento, invadiram Parnaíba. Simplício, que tinha estudado no Porto, em Portugal, e convivido com Simon Bolívar, na Espanha, buscou reforços no Ceará e foi aí que começou a Batalha do Jenipapo, quando os portugueses foram expulsos do solo piauiense - lembrou Mão Santa.



14/08/2007

Agência Senado


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