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-É cúmplice. Não é um ano. São dez, 20 anos; é muita intimidade - disse o parlamentar, referindo-se ao longo convívio entre o presidente da República e Sílvio Pereira.

Homenagem

Ainda em seu discurso, Mão Santa fez uma homenagem ao jurista e ex-deputado federal pelo Partido Democrata Cristão (PDC), Celso Barros, cassado pela ditadura militar em 1964. O parlamentar registrou a homenagem que a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)- seção Piauí, prestou ao jurista nesta segunda-feira, no Centro Cultural Evandro Lins e Silva, em Teresina.

Mão Santa relatou episódio ocorrido em 1972, quando o então candidato do PMDB, Elias Ximenes do Prado, ganhou as eleições para a prefeitura de Parnaíba, no Piauí, e o governo militar tentou impedir a posse. Segundo o senador, Celso Barros teria redigido, em plena ditadura, um telegrama, em termos duros, denunciando a tentativa de impedir a posse do prefeito à Câmara dos Deputados e até mesmo a órgãos internacionais. Para Mão Santa, Celso Barros é um jurista da mesma estirpe que Evandro Lins e Silva, também do Piauí, e de Rui Barbosa.

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