Marco Maciel destaca cinqüentenário de "Morte e Vida Severina", de João Cabral de Melo Neto



O senador Marco Maciel (PFL-PE) saudou, nesta terça-feira (25), o cinqüentenário de publicação de Morte e Vida Severina, do poeta, diplomata e crítico literário pernambucano João Cabral de Melo Neto. O poema, como lembrou Maciel, trata da pobreza, na circunstância nordestina.

- Cinqüentaanos depois, a situação no Nordeste melhorou, mas ainda está muito aquém do que poderia. João Cabral, no entanto, não deixa morrer a esperança de um país menos injusto e mais homogeneamente desenvolvido -disse o senador.

O parlamentar destacou que a figura do retirante em fuga do árido sertão rumo à cidade grande "em busca de justiça", numa jornada com surpresas nem sempre desejáveis, é uma constante na obra de João Cabral. Segundo Maciel, o retirante representava, mais que a preocupação social do autor, o essencial da condição humana.

- Daí a sobriedade requerida pelas profundezas da alma, na tentativa de decifrar o enigma do homem - disse ele, citando João Cabral.

O poeta nasceu em 1918. Em 1988, passou a ocupar uma vaga na Academia Brasileira de Letras e ao longo de sua vida recebeu diversos prêmios. Faleceu em 1993.Em seu discurso, Marco Maciel foi aparteado pelos senadores Roberto Saturnino (PT-RJ) e Romeu Tuma (PFL-SP).



25/07/2006

Agência Senado


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