Marcos Guerra despede-se do Senado para a volta do titular do mandato, Gerson Camata
O senador Marcos Guerra (PSDB-ES) despediu-se hoje do Senado depois de quatro meses, tempo em que substituiu, como suplente, o titular Gerson Camata (PMDB-ES), que reassume nesta quinta-feira (5), depois de um período de licença. Guerra disse que volta ao Espírito Santo com “uma nova compreensão dos problemas brasileiros, com a consciência ampliada pelos diferentes temas discutidos na Casa” e certo de que o objetivo comum dos senadores “é transformar o Brasil em uma nação forte e progressista”. Em uma prestação de contas, Marcos Guerra disse que apoiou o salário mínimo proposto pelo governo, de R$ 260, porque tomou como referência a realidade do seu estado, o Espírito Santo, embora acreditasse que a economia suportava um mínimo de R$ 275. - Foi uma posição a favor do emprego, uma postura responsável, porque no Espírito Santo e em outros estados pobres, como os do Nordeste, os salários são atrelados ao mínimo e principalmente as micro e pequenas empresas não suportariam - explicou. Na questão dos bingos, Marcos Guerra disse que votou pela reabertura, porque levou em conta que 400 mil pessoas ficariam desempregadas com o fechamento, o que afetaria suas famílias diretamente – seriam, portanto, de 2 milhões o número de brasileiros atingidos. Guerra disse que apresentou nove projetos de lei durante sua passagem pelo Senado, e que se preocupou em ser um porta-voz das micro, pequenas e médias empresas, "massacradas por uma carga tributária absurda". Marcos Guerra foi aparteado por 14 senadores, que elogiaram a sua atuação, a sua luta em favor do Espírito Santo, principalmente no episódio da compra da fábrica de chocolates Garoto pela Nestlé, seu empenho em reduzir a carga tributária e a burocracia que sobrecarregam as empresas e os cidadãos e seu trabalho em favor da geração de empregos. Foram os seguintes os aparteantes: Artur Virgílio (PSDB-AM), Aloizio Mercadante (PT-SP), Ney Suassuna (PMDB-PB), Luís Otávio (PMDB-PA), Ideli Salvatti (PT-SC), Eduardo Suplicy (PT-SP), José Agripino Maia (PFL-RN), Heráclito Fortes (PFL-PI), Heloísa Helena (sem partido-AL), Sérgio Guerra (PSDB-PE), Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), José Sarney (PMDB-AP), José Jorge (PFL-PE) e Lúcia Vânia (PSDB-GO).
04/08/2004
Agência Senado
Artigos Relacionados
Marcos Guerra assume mandato no lugar de Gerson Camata
Marcos Guerra elogia indicação de Rita Camata para secretaria de Transportes no Espírito Santo
Marcos Guerra toma posse no lugar de Camata
Marcos Guerra reassume mandato pelo Espírito Santo
Camata volta a alertar para risco de guerra racial no Brasil
Gerson Camata abre sessão do Senado