Marcos Guerra elogia planejamento de longo prazo do governo do ES
O senador Marcos Guerra (PSDB-ES) anunciou em Plenário, nesta quarta-feira (21), o que considera um feito inédito de um estado da Federação: o lançamento, pelo governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, na terça-feira (20), do Plano de Desenvolvimento Espírito Santo 2025, para os próximos 20 anos. O parlamentar disse que o plano estratégico de longo prazo contou com a participação das principais forças econômicas, políticas e sociais da sociedade capixaba
- O território capixaba ingressa em um novo ciclo de crescimento depois de choque gerencial e ético que resgatou a credibilidade das instituições públicas e proporcionou o estímulo necessário a novos investimentos - afirmou, acrescentando que o Espírito Santo sofreu em 30 anos uma mudança drástica de uma economia essencialmente agrária para um complexo industrial exportador.
Marcos Guerra explicou que o novo modelo de desenvolvimento planejado engloba questões como competitividade, equilíbrio regional, diversificação econômica, além de formação de mão-de-obra em padrões internacionais.
O senador destacou que o Espírito Santo possui hoje a segunda maior reserva de petróleo do país e deverá se tornar o primeiro estado produtor de gás natural. Para isso, avalia, terá que superar desafios como a conciliação de desenvolvimento com preservação ambiental, bem como a qualificação de mão-de-obra e o aperfeiçoamento de infra-estrutura e de logística de distribuição.
Marcos Guerra recebeu aparte do colega Ramez Tebet (PMDB-MS), que elogiou a iniciativa do governo estadual de realizar um planejamento ouvindo os diversos segmentos sociais. Ele advertiu para a gravidade da questão de segurança pública, evidenciada pelas rebeliões ocorridas nos presídios do estado durante a semana, e insistiu na criação, pelo governo federal, de uma política nacional de segurança pública.
Já o senador João Batista Motta (PSDB-ES) salientou que o Espírito Santo é um estado privilegiado por ter um governador como Hartung que prepara o orçamento em determinado ano, empenha os recursos em janeiro do ano seguinte e depois o executa rigorosamente durante o ano. Criticou, em contrapartida, o governo por não fazer a reforma tributária e não promover inclusão social.
Em resposta, Marcos Guerra informou que o governo estadual transformou o estado em canteiro de obras. Concordou com Motta no sentido de que o mesmo não ocorre com as obras de responsabilidade do governo federal.21/06/2006
Agência Senado
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