Mário Couto aponta uso de dossiês pelo governo para intimidar opositores



Desde que Luiz Inácio Lula da Silva tomou posse como presidente da República, em 2003, o Partido dos Trabalhadores (PT) vem se utilizando de dossiês como uma arma para intimidar adversários. A tese, expressa em matéria do jornal Correio Braziliense do último domingo (18), será inserida nos Anais do Senado a pedido do senador Mário Couto (PSDB-PA).

A matéria usa como um dos esteios da tese o atual escândalo do suposto dossiê sobre gastos com cartões corporativos do governo Fernando Henrique Cardoso e relembra o caso do dossiê contra candidatos tucanos, que o antecedeu. Ambos os episódios estariam marcados por um estilo copiado do regime soviético em sua fase stalinista, de acordo com o jornal citado por Mário Couto.

Além do perfil do ex-diretor de Controle Interno da Presidência da República José Aparecido Nunes, apontado pela Polícia Federal como o responsável pelo vazamento do dossiê dos cartões corporativos, a matéria descreve os "aloprados" acusados de negociar com o chefe da máfia das ambulâncias, Luiz Antônio Vedoin, um pacote de informações, em 2006, sobre o então candidato ao governo de São Paulo José Serra (PSDB).

Estão relacionados o colaborador e churrasqueiro de Lula, Jorge Lorenzetti, e outras pessoas ligadas ao presidente por meio do Núcleo de Inteligência das campanhas presidenciais, como Oswaldo Bargas e Expedito Veloso, além do assessor de comunicação do senador Aloizio Mercadante (PT-SP) - este à época também candidato ao governo de São Paulo -, Hamilton Lacerda.



21/05/2008

Agência Senado


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